domingo, 25 de abril de 2010

SERRAS DE AZEITÃO E QUINTA DO CALHARIZ


Hoje apareceram sete CicloBeatos, estando um dia magnifico cheio de sol e quente, resolvi que hoje faríamos uma volta mais suave que as últimas, mas nunca descurando o aspecto essencial, nestes meses que precedem o PROJECTO GUADIANA, treinar quilómetros e enrijar os músculos, aliando a isso o desfrutar da natureza no seu esplendor, e hoje este dia 25 de Abril foi um desses dias, parece que todas as flores da nossa querida Serra da Arrábida se abriram para nos saudar.



Para variar ... o nosso amigo Zé deixou-nos a meio da volta, sempre na sua busca incessante de perder uns kilitos e fazer quilómetros da forma mais inclinada possível ... enfim ... pontos de vista.





Depois de termos subido pela estrada do Rio em Vila Fresca, até perto do Cuco, e andado pela Califórnia, rumamos ao Alto da Madalena e depois ao Vesugo, descemos para o Alambre e fomos na direcção dos Casais da Serra, voltamos a subir pela estrada N379 por El Carmen desviando depois para as Terras do Risco.




Após estes lindos locais das "nossas" Serras de Azeitão, fomos explorar os pinhais da Quinta do Calhariz junto ao Alto das Vinhas mas do lado Sul, caminho privado e de reserva de caça que nos levou até à estrada do Parral, onde alguns meteram água e outros despejaram águas.





Neste dia foi só natureza ...


Após abastecimentos ainda descemos e alta velocidade, o bonito trilho junto da Quinta de Catralves, que nos levou até aos Canais ... depois ... casa, após cerca de 45 km ... para a semana há mais certamente.


terça-feira, 20 de abril de 2010

BICICLETAS. DEZ SÍTIOS PARA LARGAR O CARRO E PEDALAR


 Em antigas linhas de comboio, com vista para o mar, no meio da cidade ou na serra, conheça os melhores sítios para passear em duas rodas




1. Obstáculos à beira Tejo


Pedalar em Belém aos fins-de-semana pode ser um complicado exercício de equilíbrio. Em dias de sol, os obstáculos multiplicam-se: há cães sem trela, crianças e atletas que correm em todas as direcções, pescadores que lançam os anzóis para o Tejo sem se preocuparem com quem passa e o trânsito na ciclovia lembra a 2ª circular. Em Agosto de 2009, a câmara inaugurou os 7 km de percurso para bicicletas entre o Cais do Sodré e a Torre de Belém. Antes disso, a zona já era mais do que pedalada por profissionais com o último modelo de calções almofadados ou miúdos de triciclo. Percebe-se porquê: o percurso é plano, sempre acompanhado pelo rio Tejo e não faltam sítios para comer gelados (a Artisani, nas Docas, por exemplo) ou para matar a sede (a esplanada do Café In).

Onde: Ciclovia Cais do Sodré - Torre de Belém, Lisboa

Como chegar: De metro ou comboio até ao Cais do Sodré


2. Pedalar no Guincho sem pagar

Eis a solução para quem não tem bicicleta ou não está para a carregar até ao carro e viajar até Cascais: alugar uma BICA no centro da vila, mesmo ao pé da estação de comboios. Não tem de pagar nada, apenas levar o bilhete de identidade e vontade de pedalar - Cascais tem 34 km de área ciclável, além dos 7 km de ciclovia entre a Guia e a praia do Guincho. As bicicletas gratuitas têm um cesto onde pode levar a sua mochila com comida. Começando na estalagem do Farol, em frente à discoteca Coconuts, até à praia do Guincho, a ciclovia tem sempre vista para o mar. O percurso pode tornar-se penoso quando estiver contra o vento.

Onde: Ciclovia do Guincho, Cascais

Como chegar: De comboio até à estação de Cascais


3. No pulmão de Lisboa

Em Monsanto há 42 quilómetros para todo o tipo de ciclistas. Os aventureiros que gostam de BTT têm muitos percursos à escolha, pelo meio da vegetação do parque florestal. Quem procura um passeio mais calmo, pode começar a pedalar na ciclovia do skate park.

Onde: Parque Florestal de Monsanto, Lisboa

Como chegar: De carro, até ao skate park, perto do parque do Alvito


4. Recordar a Expo 98

Enquanto o Parque das Nações não tem uma ligação à ciclovia de Belém, pode parecer um sítio longínquo para dar um passeio de bicicleta. Mas não tem de arriscar a vida e pedalar até lá desde o centro da cidade. Existem pontos de aluguer de bicicletas espalhados pela zona (em frente ao Oceanário, no Pavilhão Atlântico ou na Praça Sony) para que não se incomode. Espaço não falta e os miúdos vão adorar saltar da bicicleta para se molharem nos vulcões. O passadiço de madeira em frente ao rio já não tem o glamour dos tempos da Expo 98, mas é um bom sítio para passear.

Onde: Parque das Nações, Lisboa

Como chegar: De metro ou comboio, estação do Oriente


5. Rumo à ilha do Baleal

Quando não há grandes ondas, os surfistas de Peniche trocam as pranchas por bicicletas e fazem-se à estrada, ou melhor à ciclovia que vai até à ilha do Baleal. O percurso é fácil, mas não espere ver o mar. As dunas preenchem a vista durante grande parte do passeio plano, ideal para pôr toda a família a fazer exercício. Durante a semana, os ciclistas contam-se pelos dedos. Antes de regressar a Peniche descanse numa esplanada com vista para a ilha do Baleal, assim chamada por ter sido um local de corte de baleias.

Onde: Ciclovia Peniche-Baleal

Como chegar: De carro, pela A8 e pelo IP 6. Estacione no centro de Peniche


6. Terra plana e mar à vista

Entre o Cabedelo e a praia da Granja são 15 quilómetros sempre a pedalar. A ciclovia em frente ao mar abrange quase todo o percurso. Apenas um ou dois troços obrigam a um desvio para a rua, mas nada de grave. Pelo caminho, há bares, repuxos para matar a sede e bancos para grande felicidade dos mais fatigados. Nos dias de semana o percurso é menos concorrido e é ideal para quem gosta de pedalar em paz em frente ao mar, sem muitos obstáculos.

Onde: Frente Marítima de Gaia

Como chegar: De carro até à praia da Granja


7. Passeio no Porto com fumo de escapes

Pode parecer estranho que uma avenida tão central como a da Boavista possa ser um bom lugar para andar de bicicleta. Mas é verdade. Além de ser a maior avenida do país (com seis quilómetros), tem uma ciclovia em grande parte da sua extensão, a desembocar precisamente na paisagem do Castelo do Queijo. É certo que não se respira ar puro, mas se os fumos dos escapes o incomodarem, é só fazer um ligeiro desvio: o Parque da Cidade do Porto fica mesmo ali ao lado.

Onde: Avenida da Boavista, Porto

Como chegar: De metro até à estação da Casa da Música


8. Altos e baixos na Serra de Santa Justa

Pode ser perigoso, já que não há pistas marcadas, mas a Serra de Santa Justa, em Valongo, é cada vez mais um dos lugares de eleição para quem gosta de pedalar. Lá encontram-se todos os tipos de ciclistas, desde os que procuram um simples passeio dominical até aos mais aventureiros que preferem descidas alucinantes e subidas que à primeira vista parecem só estar ao alcance de Lance Armstrong. A paisagem é de cortar a respiração, mas não se distraia e tenha atenção aos fojos. As covas de acesso às antigas minas de extracção de ouro existentes na serra têm entre 50 a 70 metros de profundidade e não estão vedadas.

Onde: Serra de Santa Justa, Valongo

Como chegar: De carro até Valongo, pela A4


9. Na linha do comboio

Já é possível andar de bicicleta em linhas de comboio, sem qualquer tentativa suicida. Em 2006, o antigo ramal ferroviário de Mora foi transformado numa ecopista, que vai desde o bairro do Chafariz d'El Rei, em Évora, até ao limite do concelho, na Sempre Noiva (21 km). Quando for concluída a ecopista terá 60 km, desde Arraiolos até Mora.

Onde: Ecopista do Ramal de Mora

Como chegar: De carro até Évora, pela A6


10. Ecovia do Litoral

A Ecovia do Litoral tem 214 km e vai desde o Cabo de São Vicente até Vila Real de Santo António. Muitos ciclistas que a percorrem queixam-se da falta de sinalização e da fraca ligação entre os troços. Mesmo assim, recomenda-se o percurso de 30 km entre Cabanas de Tavira e Olhão. Grande parte é em terra batida, sinalizado por pequenos postes com o topo pintado de amarelo. O caminho passa pelas salinas do Parque Natural da Ria Formosa e não é raro encontrar flamingos ou camaleões.

Onde: Ecovia do Litoral, Cabanas de Tavira-Olhão

Como chegar: De carro até Cabanas, pela A22 e N125


Outros Locais


Ecopista do Rio Minho, 13 km

Paralela ao rio Minho, resulta da reconversão da antiga linha ferroviária que ligava Monção a Valença.


Ciclovia Guimarães-Fafe, 15,3 km

Em meados dos anos 80, a antiga linha ferroviária que unia Guimarães e Fafe foi desactivada e transformada em ciclovia.


Ecopista do Sever do Vouga, 6,2 km

Segue sempre paralela ao rio Vouga e à EN16 até pouco depois da foz do Rio Mau, no Lugar da Foz.


Ciclovia da Estrada Atlântica, 21,1 km

A extensa ciclovia liga Pataias às praias do Norte do concelho de Alcobaça.


Ciclovia Trafaria-Caparica, 5 km

A ciclovia cria uma alternativa ao trânsito na ponte 25 de Abril. Muitos ciclistas trazem as bicicletas no barco e pedalam até às praias da Caparica.


Via Algarviana, 240 km

O longo percurso entre Alcoutim e o cabo de São Vicente faz-se em grande parte pela serra algarvia. É ideal para os praticantes de BTT.


Ciclovia Urbana de Faro, 6,7 km

A ciclovia une Faro em dois sentidos, Poente e Nascente. Estende-se pela Avenida Aníbal Cruz Guerreiro e pela Estrada do Moinho da Palmeira.


domingo, 18 de abril de 2010

MUITA CHUVA ... UM CICLOBEATO

Contrariamente ou que se passou no Domingo passado, o amanhecer deste dia foi de intensa chuva ao que dos quinze CicloBeatos da semana passada, hoje apenas apareceu um (eu), e só lá fui para cumprir a minha missão de verificar se existiam mais corajosos para a volta ... foi com bastante pena que, verifiquei que não estava lá mais ninguém. (o Hipólito foi jogar futebol e o Nuno estava de serviço) Estes são os outros doidinhos (anfíbios) como eu.

Após missão cumprida esperei os 15 minutos de tolerância e fiz-me a minha vida (Casa), não sem antes tirar a foto do dia ... molhada mas aqui fica o registo.


Até para a semana, que espero seja mais seca ...

domingo, 11 de abril de 2010

COMENDA TROPHY


Foi com grande agrado que este domingo se notou a forte afluência de CicloBeatos, o bom tempo que se fez sentir contribuio para isso, nada mais nada menos do que quinze (15) à partida.
Para este dia estavam reservados 40 kilometros um pouco duros, para o treino do projecto descer o Guadiana 2010, começando pelo alto da madalena, depois a subida da Morena (Lorceira), e descida do planalto da Rasca em direcção à Comenda, onde em alguns pontos do trajecto as semelhanças com algum país da América Central eram bastantes devido à quantidade de água e arvores caídas.



Passagem da Ribeira da Comenda perto da Aldeia Grande.



Qualquer semelhança com a Costa Rica ou Nicarágua é pura ficção.



Depois da paragem na Comenda para abastecimentos rumamos ao Alto do Viso e descemos a estrada Romana, depois Grelhal e Rêgo de Água, seguindo para as Serras que circundam Alcube e depois a sua Ribeira, a seguir começamos a subir em direcção ao Vale de Barris, e foi sempre a subir que fomos até ao Caí de Costas (mas desta vez não o subimos), fomos para um SingleTrack (Quase Secreto) que nos levou até à estrada (Palmela-Azeitão) e consequentemente de regresso a casa, para minha tristeza pois a volta que previ, não acabava aqui (fizemos muita estrada); estava programada nova subida das Cabanas para o Sobe e Desce e depois ida ao Moinho do Cuco para foto do grupo, mas o pessoal estava a ficar farto de subir e assim que se apanhou no alcatrão ... ala para casa antes que o Nando nós faça subir mais ... fraquinhos.


Haha ... já me estava a esquecer ... o Nuno CAIU ... é verdade, o destemido Nuno CAIU parado e furou um casco, têm certamente de ir ao Ferrador.


Como podem observar o sobe e desce foi uma das constantes do dia, e reparem como o fim foi muito suave, contrariamente ou que eu tinha planeado ... mas para a próxima não escapam ... hehehe.


domingo, 4 de abril de 2010

SUBIDA DA JIBÓIA (AZEITÃO-BAIXA DE PALMELA)


Estava inicialmente previsto para hoje um reconhecimento de parte de um percurso que iremos realizar em 30 de Maio e que será um ensaio geral para o nosso passeio de aniversário (O Projecto Guadiana), mas dado o adiantado da hora e a dureza do percurso em questão, resolvemos encurtar a distância, este Domingo foi com imenso prazer que contamos com a presença do Joaquim Dordio e do Miguel Silva, que aproveitaram o dia para terem algumas noções básicas sobre navegação com GPS, com vista as suas participações no GEO-RAID http://www.geo-raid.com/, prova de orientação e de alguma (muita) dureza ... quem sabe para o ano tenham alguns CicloBeatos como companhia.

Os protagonistas da volta de hoje.







Sendo o momento alto do dia a subida da Jibóia na Baixa de Palmela, onde no alto o visual sobre a cidade de Setúbal é alucinante.





Resta-nos desejar boa sorte ao Quim e ao Miguel no GEO-RAID, e que tenham uma prestação digna , e se, se perderem ... para a próxima andem mais com os CicloBeatos.