domingo, 6 de março de 2011

NO SOPÉ DOS 3 CASTELOS 70 KM


O dia amanheceu, um pouco embrulhado, fruto de uma noite de chuva, como tal optamos por fazer uma volta mais a rolar, em asfalto, não viria a ser só... pois também andamos fora de estrada.

Hoje apareceram 3 CicloBeatos, o Fernando, o Mário e o Viegas, do restante pessoal, a maioria está no "estaleiro", sendo que o Nuno continua a fazer ameaças... mas a preguiça é muita, e não o deixa levantar cedo para andar com os seus camaradas de aventuras (Atenção!!! a Via Algarviana, gosta mesmo destes tenrinhos)... Estão a notar a falta do Hipólito... nós também! Pois é! O nosso homem de Almada, hoje foi à pesca... espero que tenha tido sorte, nós encomendamos muito peixe.



Saímos direitos a Santana pela estrada, contornamos a Igreja da Corredoura e na rotunda próximo do castelo de Sesimbra, fizemos uma breve pausa, para a foto, de notar que até aqui a média estava altíssima perto dos 18km/h e sempre a puxar, depois voltamos a Santana, e seguimos de imediato para a aldeia das Pedreiras, onde pela primeira vez, atalhamos, rumo ao planalto do Risco, indo apanhar a estrada que vai para o Portinho da Arrábida, onde após descermos o Alto da Mata, numa das raras vezes que o descemos... normalmente preferimos o sentido inverso (durões).


Passamos pela praias por nós tanto apreciadas e pelas ruínas da malograda Seagull...aí que saudades!
Ao chegarmos à Comenda a única paragem para abastecimentos que realizamos, no passeio ainda estivemos, por lá cerca de 10 minutos, depois seguimos para Setúbal, não sem antes, termos feito a nossa boa acção do dia, ao desencravar uma corrente de uns amigos que estavam enrascados junto à berma, sorte termos o Viegas connosco, pois o homem é mesmo um expert no assunto, resolveu rapidamente um problema que poderia ter sido complicado (bicla às costas até casa).

O que resta da "nossa" Seagull

Entramos em Setúbal pela Restinguinha e atravessamos a atalhar, a avenida Luísa Todi, para subir quase a pique, e muito, e sempre na talêga, até ao forte de São Filipe, aliás, para alguns dos ciclistas de hoje não existiu outro prato pedaleiro, foi mesmo tudinho sempre em talêga, (é só andamento).
Até nos esquece-mos da foto no forte... tivemos de improvisar perto dos moinhos, para a foto comprovativa.




De seguida novo atalho em terra batida pelos moinhos do Viso e pela estrada romana do Grelhal, onde entramos por breves metros na nacional 10, pois voltamos a atalhar, direitos à estrada de São Paulo, onde deu tempo para uma breve pausa junto a uma árvore morta... mas secular, e bem grossa, momento esse que ficou registado, e na Quinta das Amoreiras voltamos ao asfalto.


Passamos pela Baixa de Palmela, onde tiramos em andamento, a foto no sitio, onde íria-mos avistar melhor, o seu imponente castelo, de seguida entramos em Aires e no transito abundante na estrada, que foi uma constante até casa, sempre a subir contornamos Palmela, pela Volta da Pedra, depois de passar pela rotunda de Palmela, onde atingimos a altimetria máxima de 965mt, foi sempre a descer, pela Quinta do Anjo, Cabanas, e daqui para a frente foi mesmo com vento lateral para ajudar à festa... valeu por ser perto do final... Depois veio Vendas de Azeitão, a seguir a bela Vila Fresca de Azeitão, Vila Nogueira em dia de mercado mensal, e cheio de gente atarefada e com um transito muito intenso, foi uma aventura passar por toda esta azafama final até aos Brejos de Azeitão.


Hoje realizamos a volta em 4.30h tempo total, sendo que estivemos cerca de 30 minutos parados, para percorrer cerca de 70km a uma média de 17,5km/h e com um acumulado de subidas de 965mt.


Para a semana haverá mais, mas atenção existem CicloBeatos a andar muito e em boa forma... resta mante-la até ao nosso passeio de Junho... aos outros, cabe ganhar forma até lá, com o meu aviso novamente, não se descuidem, o mal de muitos que a tentaram fazer, foi presissamente subestimar a Via Algarviana... têm razão os que estão a pensar que ela não mata... mas que vai moer muito ... Aí isso vai!

Hoje acho que merecemos esta insígnia... ou quase merecemos!?

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