domingo, 1 de maio de 2011

DIA DO TRABALHADOR (ANTENAS E ALTO DA MATA)


Como sabem encontro-me incapacitado (queda e fractura do úmero direito), como tal não pude acompanhar os meus companheiros de aventura, neste dia do trabalhador, em que eles fizeram jus ao nome, trabalhando bastante (subindo muito), como tal hoje apenas escrevo a nota introdutória e a conclusão, pois não estive lá, sendo que o relato escrito e fotográfico, deste dia ficou a cargo do Mário, pelo que passo a citar.


"Apesar do dia ter amanhecido chuvoso, compareceram á chamada quatro CicloBeatos que não têm medo da água.

Assim no horário habitual saíram de Azeitão o Flávio, o Hipólito, o Tiago e o Mário, já que o Nando está no estaleiro a recuperar da semana passada.





Seguimos direito a Oleiros, virando á esquerda na estrada da Besuga direitos ao alto com o mesmo nome. Esta saída do alcatrão serviu só para ter a certeza do que se previa, as chuvas que caíram aconselhavam a rodar no alcatrão. No alto da Besuga o tempo melhorou substancialmente e até tivemos direito a algumas abertas, não esquecer do nosso padroeiro São Pedro.

Vista do alto da Besuga

Ao chegarmos ao alcatrão viramos direito aos Casais da Serra, no cruzamento seguimos em frente, e a partir daí sempre a subir até às famosas antenas que estão no topo da nossa Serra da Arrábida.

Hipólito a fazer o test-drive da Bianchi

Tiago a subir... e a subir de forma

Flávio já em grande forma

Eu e a Serra do Risco

Após uma pequena paragem para a primeira foto de grupo, num sítio que até foi alvo de reclamações por parte dos CicloBeatos, porque já tínhamos uma foto ali tirada, lá começamos a subir “O Convento”.

Estreia para três dos ciclistas presentes, esta subida não se revelou tão amarga como de início eu apresentei, sendo que algumas considerações foram de aprovação geral como por exemplo o facto de o alcatrão derreter e prender o nosso alto ritmo…

Não é facil tirar fotos com um telemóvel que teima em cair... Desculpa Tiago pelo corte, mas o alinhamento estava complicado

Chegados ao topo da Serra foi sempre a abrir até perto do quartel já desactivado, onde parámos novamente para segunda tentativa de foto de grupo.

Mais uma vez chamo a atenção para a dificuldade do enquadramento, mas desta feita as caras ficaram catitas, sendo que enquanto um dos CicloBeatos já estava a visionar o resto do percurso o outro estava a visiona-lo de olhos fechados!!!

Lá ao fundo o Portinho e Galapos

Chegados ao cruzamento da Secil virámos à direita rumo ao estuário do Rio Sado, e à direita novamente em direcção às praias.

Passámos pela praia da Figueirinha e a partir do Túnel sempre a subir até ao Creiro em jeito de aquecimento para a segunda dificuldade do dia, a amiga do Flávio “Alto da Mata”.

Assim a partir do cruzamento para o Portinho da Arrábida, lá começámos a subir, mais uma estreia desta feita para o Tiago.

Aqui foi visível a boa forma de alguns CicloBeatos que encararam grande parte da subida em “talêga”, enquanto outros num ritmo mais baixo não se fizeram rogados e atacaram a subida com unhas e dentes…


Quero deixar aqui um abraço ao Nando, e os votos de rápidas melhoras

Chegados ao cruzamento onde já tínhamos passado, virámos à esquerda rumo aos Casais da Serra novamente, onde por breves instantes se conversou se haveria segunda incursão na terra batida, surgindo a ideia de virar à esquerda para as terras do Risco.

Pelo adiantado da hora e porque hoje é dia da Mãe, todos nós tínhamos compromissos pelo que se decidiu ser melhor rumar a casa.

Foi o que fizemos, passando pelos Casais da Serra a alta velocidade, e ao chegar ao cruzamento do Lapidário, entramos pelo estradão que vai dar ao Largo das Conselheiras em Aldeia de Irmãos, com mais algumas reclamações por causa da lama.

Finalmente chegámos ao largo do Rossio onde o Flávio e o Hipólito tinham os carros.

Segundo todos foi um bom treino para preparar a nossa aventura por terras algarvias já no próximo mês.

Fizemos cerca de 50 km a uma média de 12 km/h e com a altimetria de 1277mt. Devido ao tempo chuvoso tive de utilizar uma capa impermeável para o telemóvel, que me cortou sinal do GPS por três vezes."




Como puderam ler nesta crónica, bem redigida pelo Mário Jesus, e que eu como editor aprovo entusiasticamente, os CicloBeatos encontram-se em grande forma e muito empenhados na preparação para a nossa aventura algarvia, apenas se espera que não existam mais acidentes ou lesões, pois eu tenho a certeza que serão muito poucos, a fazer companhia ao José António na carrinha.

Força pessoal e bons treinos... Eu também estou a puxar pelo úmero, e conto daqui a uma semana, pelo menos, pegar no guiador da bicicleta com mãos de ciclista... A ver vamos.

2 comentários:

  1. Que bom que nem a chuva espantou a galera do passeio. Desejo melhoras ao seu ombro e que logo volte aos pedais!

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  2. Olá OFF ROAD BIKERS

    Não são as tempestades que nos abatem... no nosso caso são mesmo as lesões graves, como a minha.
    Obrigado pela participação no blogue e pelo desejo de melhoras.

    Boas pedaladas

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