quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PASSEIOS SEMANAIS E PARTICIPAÇÃO NO BLOGUE




Olá caros amigos CicloBeatos, venho propor-vos que a partir do mês que vai entrar (amanhã), os passeios semanais de domingo na nossa zona sejam sempre sujeitos a votação, mas antes de procedermos a qualquer tipo de escrutínio, terão de existir opções, e é aí precisamente que eu pretendo chegar...
Geralmente a participação nos comentários do blogue é bastante parca, pela parte de vários elementos dos CicloBeatos, portanto e de modo a que a participação destes membros seja mais activa, vou propor que desde a publicação da mensagem semanal aqui no blogue (domingo à noite), até à quarta-feira imediata às 16.00, o espaço normalmente preenchido com os comentários à volta de domingo, seja o local onde irão ser postas as vossas sugestões para a volta da próxima semana, sendo que à partir desse dia, as opções serão postas a votação até sábado pelas 16.00, de forma a eu poder elaborar um traçado de um percurso no local escolhido pelos votantes.
Que fique como ponto assente que para o destino semanal ir a votação, terá sempre de ser necessário existirem pelo menos 3 opções, caso não existam estas 3 opções, faremos uma escala semanal, à vez, em que no fim da volta de domingo será sempre um dos presentes no passeio, a designar o destino da próxima semana.
Desta forma tento que a participação no blogue por parte dos CicloBeatos seja mais efectiva assim como dar a oportunidade a todos de poderem escolher o destino do passeio de domingo, facto esse, que já foi proposto aqui neste espaço há algum tempo atrás, mas sem o efeito desejado, espero que desta vez esta iniciativa vingue finalmente no seio do nosso grupo.




terça-feira, 30 de agosto de 2011

ALMOÇO (CICLOBEATOS NA VIA ALGARVIANA 2011)


Caros colegas CicloBeatos que participaram na aventura CicloBeatos na Via Algarviana 2011, vai ser realizado, brevemente o almoço, de confraternização e entrega do filme com os vídeos e fotos captados na via Algarviana no passado mês de Junho, conto portanto com a vossa presença, para uma data que muito brevemente será anunciada, e que calhará com certeza a um domingo, após o nosso passeio semanal, sendo o local escolhido um dos seguintes, ou na casa do Flávio Henriques ou no Restaurante Ó Manel.
O menu do almoço consistirá, em um churrasco misto, acompanhado por umas sempre belas “mines” fresquinhas, pede-se a todos os presentes a habitual boa disposição e apetite voraz tanto pelos sólidos como pelos líquidos… Só me resta desejar a todos um “Bon appétit”.

domingo, 28 de agosto de 2011

"LET'S GET LOST" NA ARRÁBIDA


Hoje foram seis, os CicloBeatos que apareceram no local de partida, foram eles o Hipólito, o Fernando Viegas, o Fernando Oliveira (moi meme), o Mário, o Flávio e o Renato, cheios de boa disposição neste belo dia de verão, na volta deste dia solarengo, e apesar das quatro tentativas de procurar novos caminhos (alternativas) e revisitar caminhos que há muito não eram trilhados pelos CicloBeatos, não nos conseguimos perder, também era demais, perdermo-nos no nosso próprio território... Não acham?

Começamos por nos dirigir ao Alto de Vesugo, na tentativa de encontrar o marco geodésico existente nesse local a 198 metros de altitude, nas imediações do moinho da Bezuga, porém registamos que a possibilidade de atingir o mesmo é praticamente impossível, pelo menos para nós, pois o marco hipoteticamente encontra-se dentro de uma propriedade fechada e vedada, contornamos essa propriedade, e deslocamo-nos ao primeiro objectivo do passeio de hoje, a falésia, local altamente radical da nossa região, onde os mais afoitos e sem vertigens, podem desafiar a sua técnica, rolando por um trilho paralelo a um precipício (falésia), descemos até à estrada Azeitão-Casais da Serra e entramos no parque do Alambre.
















No parque do Alambre viemos a constatar com muita mágoa, que este local foi um dos tristes comtemplados pelos incêndios do dia de ontem, apesar dos esforços das autoridades competentes e da sempre pronta e valente presença do soldados da paz, continuam a existir "pessoas", para quem a natureza e o respeito pelos outros, pouco ou nada lhes diz respeito, e usam as suas criminosas mãos para actos dignos de indivíduos desprovidos de sentimentos, resta saber agora quanto tempo estas zonas do parque do Alambre ficarão, sem a beleza da vegetação que o caracteriza, especialmente as estevas (Cistus ladanifer), que tanta graça dão a este local pela primavera, isto já não falando de outras espécies predominantes na área atingida, e que certamente não voltarão a florescer, ou se voltarem demorará muitos anos a atingir o estado em que se encontravam antes de este flagelo as ter atingido.





A seguir tomamos o rumo do parque de campismo do Barreiro, desta vez e de forma bastante rara para nós, a descer, até ao cruzamento da subida do Facém, onde subimos um pouco no inicio desta habitual subida de regresso a Azeitão, mas isso hoje, não aconteceu, pois ainda era muito cedo, e aventuramo-nos em caminhos a estrear para os CicloBeatos, atalhando desde esta famosa subida, até encontrarmos a estrada que muitas vezes utilizamos quando descemos pelo "Fim-do-Mundo", só que desta feita antes de seguirmos para a estrada dos Picheleiros, voltamos a explorar novos caminhos, entrando dentro da propriedade dos Arneiros e saindo junto ao cruzamento Picheleiros-Rasca, num atalho que revelou o que eu já imaginava, as várias vedações, tornam o que poderia ser uma boa alternativa descida do Facém-Cruzamento da Ponte, numa opção a não ter em conta em outras ocasiões, visto ser um pouco morosa.



Depois entramos no caminho que nos leva à Comenda, onde o Flávio furou (será que furou mesmo?), resolvido este problema, continuamos a pedalar fomos até à ribeira da Ajuda onde contornamos o antigo lagar, e dirigimo-nos para a capela de Alcube, de seguida atravessamos a N10, entramos pela rua de Alcube, e começamos a subir pelas serras desta zona, seguindo pelo novo aceiro, depois descemos e já na estrada que nos leva as oliveirinhas do vale de Barris, subimos mais um pouquinho, sendo que perto do final da estrada do vale de barris (perto do grupo de teatro o bando), desviamos por mais um atalho.


A toca da lagartixa, onde já não passávamos há algum tempo e onde pelos vistos, também ninguém lá passa há muito tempo, já que a parte final deste rápido trilho a descer e óptimo treino a subir, se encontra praticamente tapado pelas silvas, e se continuar a fraca presença de betetistas neste local, arrisca-se a ser um local que ficará pelo menos com o acesso à lagartixa tapado, perdendo-se um óptimo trilho (especialmente no Inverno), descemos a lagartixa da cabeça para baixo e chegados à baixa de Palmela, começamos a sempre penosa subida da Cobra, especialmente, pelo seu piso bastante acidentado, que incomoda e tira algum balanço a qualquer ciclista que a vá subir, já em Palmela fizemos a paragem do dia, no chafariz D. Maria I, para abastecimento e seguimos pela estrada por baixo dos moinhos, de regresso a Azeitão.






Chegados perto do cruzamento para o "Caí-de-costas", resolvemos ir pela Fonte de Sol, e atacar a difícil e demorada subida do "ziguezague", que a está hora do dia perto das 12.30, e virada para o Astro-rei, se apresentou ainda mais ingrata, especialmente para mim, após 3 semanas parado, acusei o desgaste e só lá cheguei a cima com muita boa vontade, depois continuamos pela serra de São Francisco pelo "sobe-e-desce", chegando à capela das Necessidades, devido ao já adiantado da hora e à partida de alguns CicloBeatos, não regressamos ao local de partida, e viramos em Vila Fresca de Azeitão, regressando os restantes a casa, com cerca de 50 Km nas pernas e com a generosa altimetria de 987 mt (fonte GARMIN Oregon GPS).

Para a semana estava prevista no nosso calendário, uma deslocação à serra do Sicó, mais concretamente a Vermoil, o que não irá acontecer, eu proponho uma ida a Santiago de Cacém para voltarmos a fazer a volta que eu e o Mário realizamos em Março, gostaria que caso estejam interessados, me contactassem para combinarmos pormenores.


domingo, 21 de agosto de 2011

ENCONTROS E... SERRA DE SÃO LUÍS


Hoje foi um daqueles dias em que a difícil saída da cama às 7.00 da manhã, para andar de bicicleta, foi largamente recompensada pela excelente volta com 4 CicloBeatos, 1 novo recruta (o José Carlos) e os nossos amigos, a Brigada do Rijos, após o cafézinho da praxe, Nuno podes vir que continuamos a beber café, seguimos para o destino do Posto de Vigia de São Luis da Serra, já que o Flávio não nos parava de chatear, com a ida a este local, lamentando-se que nunca lá tínhamos ido com ele.

Pelo alcatrão até São Gonçalo num ritmo que foi sendo acelerado para aquecermos rapidamente, já que a primeira subida (o Zigue-Zague) estava perto, e assim fizemos, virando à direita em frente à capela de São Gonçalo, quase no final da subida virámos à esquerda pelo trilho da fonte do sol (toca dos coelhos), trilho este que já de si é muito estreito e que se apresenta agora ainda mais difícil porque a vegetação está a fechar a passagem, chegados à encruzilhada ao fim do cai-de-costas, encontramos os nossos amigos da Brigada dos Rijos e quando estávamos nos cumprimentos, chega o José Carlos com alguns cromados riscados e uma dor no ombro fruto de uma aterragem forçada a descer, depois de nos inteirarmos da sua capacidade de regresso a Azeitão, a que ele acedeu prontamente, continuamos pelo fio-dental, a partir deste local, rolámos com mais dois amigos, um de Setúbal e outro espanhol, dos quais, não me recordo os nomes, mais 4 CicloBeatos e 4 Rijos, chegados à estrada dos barris, fomos pelo caminho da estrada das oliveiras até ao vale de alcube.


Depois de mais uma subidinha daquelas em "red line" pelas serras de Alcube, chegámos ao tanque da quinta do Rego de Água, e lá fomos nós para o caminho que vai dar às pedreiras desactivadas da Serra de São Luis, após pequena paragem para avaliar as forças de cada um, principalmente dos dois "recrutas", arrancámos rumo ao destino do dia, desta feita com a vida mais facilitada já que o portão, desta vez estava aberto, a subida foi longa e com alguma dificuldade, mas com uma vista que apaga qualquer dor muscular ou cansaço, ao chegar ao posto de vigia já estávamos prontos para a foto da praxe, quando começaram a sair de um trilho pedestre vários espanhóis que estavam a fazer um passeio pela Arrábida e vinham da capela de São Luis da Serra, logo, paramos mais tempo que devíamos, já que além de trazermos um espanhol no grupo, também o poliglota Flávio estabeleceu conversa com os "nuestros hermanos".



A partir do alto da serra de São Luís, foi sempre a descer até à EN.10, passagem pelo aceiro que vai até à capela onde desviamos pelo trilho que passa junto às colmeias, chegados à EN. 10 seguimos para o Grelhal e subimos pela “tartaruga” até á quinta do Viso Grande, e depois sempre a descer até à Comenda para atestar bidons de água, daqui, rumamos para o trilho denominado "helicóptero", onde até os menos experientes tiveram que puxar pelo cabedal para superar a subida final, passagem também pelo trilho maravilha e depois na estrada dos Picheleiros virámos à esquerda na direcção de Azeitão, os amigos de Setúbal seguiram à direita, continuamos pelo alcatrão direitos à subida do Facém (pela enésima vez), acabando a nossa volta de hoje.
Relatado pelo Mário Jesús e editado pelo Fernando Oliveira


Hoje voltei a fazer gazeta... Mas para a semana preparem-se pois não vão voltar a andar perdidos... Eu vou voltar e o GPS também, vou preparar um passeio para o pessoal desfrutar e desanuviar dos passeios pedestres e afins... Até para a semana!



domingo, 14 de agosto de 2011

CICLOCROSS NA ARRÁBIDA



Hoje voltei a não participar no passeio semanal dos CicloBeatos, mas para compensar a minha falta, os meus companheiros habituais, Hipólito, Mário e Flávio, contaram com a presença do Renato, que esteve afastado do nosso convívio ciclista durante alguns meses, devido a lesão, benvindo novamente ao nosso convívio, Renato espero que a tua lesão já faça parte do passado e que não te volte a apoquentar.

Para o dia de hoje estava marcado no calendário uma ida a Sintra, mas como eu não compareci, e como não existia outro GPS, era difícil para os meus amigos irem para tais paragens, é que apesar de já lá termos ido algumas vezes, não é fácil decorar os caminhos, ainda mais quando só lá se vai uma vez por ano, por isso os meus camaradas resolveram, e bem ficar pela Arrábida, apenas reparo agora ao ler a crónica que o Mário me enviou, que alguns se arrependeram, de voltar a confiar os destinos do percurso ao "Sr. Engenheiro das Cancelas", pois aconteceu que este rapaz os pôs, a "pedalar" por caminhos estritamente indicado para pedestres, vá lá desta vez nem sequer andaram por areia, vejam isso como positivo... Portanto a partir deste momento passo a citar o nosso cronista de hoje.


"Já tinha dito aos companheiros de pedal que estava na disposição de experimentar um trilho que habitualmente é usado pelas gentes de Azeitão aquando da subida da serra na Sexta-feira Santa, sabia que grande parte não era ciclável devido a árvores caídas, vegetação densa e muitos socalcos por onde passa a água no inverno. Mas que raio somos CicloBeatos e do nosso lema faz parte o léxico “Aventura”!
Tinha a meu favor que só eu conhecia o “caminho” e disse-lhes que iríamos fazer algumas partes do trilho a pé, mas meus caros basicamente foi uma hora de PéTT, já que raros foram os momentos em que conseguimos pedalar, até chegar ao alcatrão da estrada perto das antenas, de facto o caminho está muito fechado, até mais do que quando lá passei este ano a pé por altura da Sexta-feira Santa. A boa disposição de todos foi de notar, onde tenho a realçar as dificuldades do Renato do alto do seu 1,94m para superar alguns “túneis” de vegetação onde a bicicleta mal passava.
Devido á dificuldade do percurso gerou-se uma revolta no pelotão e ainda me juraram pela pele, mas eu ia sempre dizendo que estávamos perto, e não acredito que eles voltassem para trás, ao chegar ao alcatrão, a parte do CicloCross em que se anda com a "bike" às costas tinha acabado.
A seguir rumámos direitos às pedreiras da Sobrissul onde enfrentámos a subida mais a sul da mesma, com algum calor e muitas moscas á mistura, descemos direitos á aldeia das Pedreiras, fizemos um dos muitos caminhos das terras do Risco e entrámos na estrada de Calhariz frente ao palácio com o mesmo nome, nesta estrada a nota dominante é sempre a velocidade e até Vila Nogueira de Azeitão foi sempre a abrir, com tempo ainda para encetar conversa com um Espanhol que viajava de "bike" em auto-suficiência e com um projecto de 1700km em 20 dias.
Ao chegar ao ponto de partida bebemos as nossas bebidas energéticas de alto poder recuperador, elaboradas á base de cevada com cor escura."

A descer desde o alto da Madalena


Nos trilhos do "Chico-das-saías"


Objectivo do dia... chegar lá em cima...


...Entretanto muito PéTT...

Ou quase...

O Renato a pensar... Onde estes tipos me troxeram hoje!...


Finalmente o fim do trilho para "pedestres com catanas"

Deixa-me mas é fugir senão, o Mário mete-se no mato outra vez!...



Vista do miradouro da pedreiras do Risco


A íngreme subida das Pedreiras Sul


Finalmente a foto que faltava no chafariz de aldeia rica

Ingestão de bebidas energéticas de verão


Para a semana que vêm ainda estou de férias e o mais provável será, não ir pedalar com os meus amigos CicloBeatos, entretanto desejo-lhes desde já boas pedaladas e um abraço.