domingo, 30 de outubro de 2011

5 KM À VEZ


Neste domingo pensei que poderia ser engraçado, cada CicloBeato participante no passeio, à vez, escolher o nosso destino da volta, e tal e qual como contar uma história em grupo, em que cada participante, pega em um tópico dado pelo anterior e desenvolve a história, passando pelos restantes intervenientes até ao final dando um sentido lógico e coerente à história, porém talvez não me tenha expressado ou feito entender bem, e por breves momentos o efeito não foi o desejado, porém reparado o mal entendido, continuamos a fazer aventuras.

Para o dia de hoje que amanheceu soalheiro e com algum calor, podemos contar com cinco "Storytellers", que foram o Hipólito, o Viegas, o Fernando, o Mário e o Renato, então a nossa história de hoje começou a ser escrita por ordem de antiguidade, do mais experiente para o menos, neste caso começou o Hipólito a narração da nossa aventura de hoje, sendo que por exactamente 5 km o destino da volta estaria por sua conta, começamos por rumar a Oleiros onde entramos em "off-road" na direcção do Alto do Vesugo, onde fomos até um promontório frontal a este alto, para tirar-mos a foto de grupo neste inicio de dia, seguidamente fomos até à falésia testar o nosso lado radical logo pela manhã, entretanto acabou o mandato do Hipólito e começou o Viegas a traçar o nosso destino.










Com o Viegas aos comandos, descemos na direcção da N379-1 e fomos pelo Alambre em asfalto até ao desvio que nos levou à aldeia da Portela, mal lá chegamos viramos no sentido do Parral, e o testemunho foi-me entregue, tendo portanto o Viegas, feito apenas, e quase os seus quilómetros escolhidos, numa transição, mas de facto o destino é mesmo assim, como que por vezes, podemos não fazer grandes "floreados", mas o que fazemos pode ser de utilidade extrema, foi o caso destes quilómetros que apesar de transições nos começavam a dar um rumo ou objectivo.





Os meus cinco quilómetros de "fama" foram também de transição, levando-nos através da povoação do Parral e pela estrada dos Casais de Calhariz, criando-nos varias opções, mas sempre pensando que o nosso destino seria sempre para a frente, com alguns obstáculos mas sempre em frente, tal e qual como costumamos ultrapassar os problemas ou as situações menos más das nossas vidas, como tal encaminhei o grupo na direcção da Maça ou da Aldeia das Pedreiras (Sesimbra), criando diversas opções de percurso, no que se adivinhava que seria um passeio agradável, ligeiro e sem grandes "invenções".

Porém chegou a vez do Mário que anda com um instinto, de "trepador" de tarefas impossíveis, querendo entrar em tudo o que é caminho que avista e subindo quase tudo o que se inclina à sua frente... Inclusive algumas árvores ou arbustos no seu caminho, de momento estou a escrever esta crónica e não consigo parar de sorrir com esta situação, mas posso-vos garantir que no terreno não achei lá muita graça, senão reparem, o Mário entra em acção nos seus cinco quilómetros de protagonismo e inverte o sentido à volta, dirigi mo-nos agora pela estrada dos Casais de Calhariz, mas no sentido das Terras do Risco, sendo que nas imediações do Casal do Meio, após consultar-me, resolvemos entrar pelo trilho junto a este local, pensando eu que este nos levaria até ao encontro de outro trilho mais a Este e consequentemente até à descida que termina junto ao Casal do Desembargador, estávamos enganados, este trilho levou-nos para Oeste e para perto das Marmitas do Gigante, após transpormos  uma vedação e andarmos um pouco desorientados na região das Moitelas, regressamos as imediações do estradão, e ainda com o Mário nos comandos do destino, trazendo-nos de regresso à Serra.




E eis que acabou o tempo de antena do Mário,  para nossa salvação, pois o rapaz, estava "danadinho" para vários quilómetros em PéTT, começando o Renato a fazer História, fomos pelos Casais da Serra, Ramada, e entramos num dos singletracks mais bonitos da nossa região, o Chico das Saías perto da Zambézia, sendo que a parte, que saí para o lado do Pinheiro da Velha, se encontra espectacular, mais larga (criaram um aceiro), proporcionando belos momentos de BTT, alguns elementos do grupo pararam no lendário pinheiro para uma fotografia, entretanto já estava à frente do destino da volta o Hipólito.








Seguimos o Hipólito pela estrada dos Picheleiros onde nas Imediações da subida da Louriceira (Amorena), nos cruzamos com elementos do "Staff" de um evento de BTT, bastante célebre no nosso distrito (Tasca du Xico) http://bttascaduxico.blogspot.com/ , e após consulta da direcção e destino em que se dirigia a prova, na Ponte da Rasca fomos paralelos à Ribeira da Ajuda e já com o Viegas nos comandos, atravessamos-a.


Contornamos o Lagar, e fomos por São Pedro de Alcube, cruzamos a N10, e lado a lado com a Ribeira de Alcube pedalamos pelo "Frigorífico", sendo eu a assumir os comandos do passeio, encaminhei os meus compamheiros para o regresso ao ponto de partida, subimos até às Oliveirinhas e já na estrada de Vale dos Barris, subimos conjuntamente e confundindo-nos com os participantes da meia maratona da TascaduXico, pela Portela e até à Fonte do Sol, onde pensei ser uma boa alternativa irmos pelo indescritível singletrack do Cabeço das Torres, onde para minha surpresa, continuamos envolvidos na maratona, e digo para minha surpresa, pois fiquei admirado com a passagem da prova por este espaço, e admirado porquê?

Pois nunca pensei que existisse autorização para atravessar esta propriedade, ainda mais em uma prova desta dimensão, e também porque certamente este local nunca irá voltar a ser o mesmo, certamente ficará superlotado de BTTistas ao fim de semana e "afins"... Já para não falar na possível interdição (vedação) deste local, fruto certamente do desrespeito, que certamente irá acompanhar alguns praticantes da nossa modalidade de eleição, a quando da deslocação a este local, até agora simplesmente maravilhoso... Para bem dos que gostam deste desporto e da natureza que continue como está, até ao momento... Porém... Eu duvido...



Ao chegarmos ao alcatrão nas Cabanas o Mário assumiu o destino do grupo e desta vez sem "inventanços", guio-nos sabiamente e racionalmente (como eu sei que ele é capaz quando consegue controlar o entusiasmo) a casa, pela N379...
Porém ainda faltava o Renato para finalizar a volta e já no final das Vendas de Azeitão, o Renato "roubou" 10 metros da volta do Mário (este sempre pronto a partilhar), e levou-nos pela Bacalhoa entrando em Vila Fresca pelas "entrecercas" e com a promessa de que recompensaria o grupo com o pagamento de bebidas energéticas no Café Ó Manel.



O passeio, à vez de hoje foi de aproximadamente 50 km (o Renato não comandou os últimos 5km na totalidade), e teve altimetria de 782 metros.




Até para a semana, faça chuva ou faça sol... Se chover iremos à Fonte da Telha, se não houver precipitação significativa e os terrenos, se apresentarem relativamente secos e ciclaveis, iremos percorrer uns trilhos, que eu sei que o Mário têm curiosidade em percorrer (mas com pouco PéBT), portanto... Ó Mário extravasa o entusiasmo durante a semana que no Domingo necessito de ti "calminho".




sexta-feira, 28 de outubro de 2011

HORÁRIO DE INVERNO A PARTIR DE DOMINGO

 
Os relógios vão atrasar uma hora na madrugada de domingo, o que permitirá aos portugueses dormir mais uma hora. No continente e na Madeira, a alteração dá-se às 2:00, ao passo que nos Açores, os relógios atrasam à 1:00.

Os portugueses vão poder dormir mais uma hora no domingo, devido à habitual regulação ao fuso horário que se processará na madrugada de 30 de Outubro, passando assim a vigorar a hora de Inverno.
De acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa, os relógios deverão ser atrasados 60 minutos às 2:00 de domingo em Portugal Continental e na Madeira, passando assim a marcar 1:00, ao passo que nos Açores a alteração deverá ser feita à 1:00, o que significa que o relógio passa a marcar meia-noite.
O Observatório Astronómico de Lisboa é a entidade que fornece a hora legal portuguesa.

Já sabem caros amigos CicloBeatos, antes de irem dormir atrasem os relógios uma "horinha", para não chegarem adiantados ao local de partida, no domingo, até lá um grande abraço para todos, e preparem-se, pois tenho uma pequena surpresa nesse dia, para os presentes no local do costume.


domingo, 23 de outubro de 2011

A VOLTA DO JAVALI...

Este domingo foi o nosso amigo Flávio a escolher o nosso destino, e como o rapaz andava com a subida das antenas, feita pelo lado da 7ª bateria, atravessada na garganta, porque nunca a tinha feito... e blá blá blá... Lá fomos nós para a que considero uma das mais chatas subidas para fazer em bicicleta de BTT, o único motivo de interesse, é a maravilhosa vista que podemos desfrutar durante a longa e aborrecida escalada da serra da Arrábida, feita por esta vertente, mas não pensem que a volta consistiu apenas nesta subida de 5 km, desde o cruzamento da Secil/Rasca até ao sopé das antenas, o passeio de hoje teve momentos de puro BTT com passagem por um dos mais bonitos singletracks da nossa região e que nos leva do Planalto do Risco até ao Casal do Desembargador, entre outros.



O dia de hoje contou com as presenças do Hipólito, o Fernando, o Mário, o Flávio, o Renato e o Pedro, e pelas 8.15, lá fomos nos direitos à Califórnia, passando pelo Casal dos Cortiços, e foi na Bacalhoa que tivemos o primeiro contratempo do dia, o nosso anfitrião Flávio, teve o primeiro furo do dia, arrancamos pela Palhavã, atravessamos a N10 e descemos pela rua de Setúbal até às Vendas de Azeitão, depois passamos pela aldeia de Pinheiros, e pela N379 dirigimo-nos à localidade das Cabanas onde o Flávio reside, onde começamos a subir pelo caminho entre a Serra Longa e a de São Francisco e que nos levou até à Portela, neste local fomos pelo sempre radical, Fio Dental, até à estrada dos Barris, e eis que antes de desviarmos pelas Oliveirinhas o Flávio teve o segundo furo, nos seus, mais do que carecas... Pneus.


Alguém perdeu o Bobby?...

"Oliveirinha's place"

Mais um furo do careca... Pneu careca!

Depois descemos até Alcube e antes da ponte desviamos pelos Casais do Fajardo, Rosmaninho e o da Cruz da Légua, para voltar à N10 atravessando-a e indo na direcção da Capela de São Pedro de Alcube, a partir daqui o nosso destino seria o da Comenda, passando pelo Lagar e pedalando paralelamente à Ribeira da Ajuda e antes do Casal do Sapo, eis que se nos deparou mais um encontro imediato do enésimo grau com um animal, desta feita com um Javali (Sus scrofa), ainda bem que este já se encontrava morto, há pouco tempo, pois o corpo ainda estava quente, caso contrario teria sido um encontro bem complicado, pois dizem que estes animais feridos são do pior que pode acontecer a quem se cruza no seu caminho.
O nosso amor por propriedades privadas

Sabemos que estes animais foram introduzidos no Parque Natural da Arrábida, por particulares há já alguns anos, e também sabemos que se multiplicam com bastante facilidade, temos ouvido relatos de pessoas que dizem terem avistado algumas varas destes animais na região dos Casais da Serra, certamente em busca de alimentos e água, o que não estávamos à espera era de os encontrar numa zona em que habitualmente é frequentada por inúmeras pessoas, certamente com a seca que se têm feito sentir na nossa região se tenham deslocado em busca do precioso liquido, para esta zona, pois apesar de escassa, a água na ribeira da Ajuda, ainda se encontra em alguns pegos, locais de eleição para abastecimento e banho por parte destes animais, de facto é de constatar que a nós CicloBeatos só nos falta cruzar no caminho com algum Dinossauro, de resto já quase todas as espécies se nos atravessaram no caminho.

Cada qual exibe os trofeus conquistados...




Após este encontro imediato, pedalamos pela Várzea Comenda, e já no parque das merendas, fomos na direcção do Forte de Milregos, passando pelo abandonado Casal de São Barnabé, e descendo por um aceiro até ao cruzamento Secil/Rasca/Antenas, onde começamos a subida de cinco quilómetros pelo Alto do Poiso do Cortiço, em asfalto até ao local dos retransmissores, depois e quase sempre a descer passamos pelo Convento da Arrábida, e só em frente ao planalto do Risco voltamos a entrar em "Off-Road", pelo maravilhoso e rochoso, singletrack, nas Terras do Risco que nos conduz até à estrada dos Casais de Calhariz, saindo no portão em frente do Casal do Desembargador, de seguida fomos na direcção da Aldeia do Parral, regressamos ao já nosso conhecido, singletrack do Cachão (este têm o nosso cunho), passando pela aldeia de São Pedro e descendo, pelo pedregoso trilho da Quinta da Fonte Santa (Porto de Cambas), como correu tudo bem, durante o passeio de hoje, fomos agradecer à Capela de São Sebastião, na Aldeia de Irmãos, e após foto de grupo regressamos "à casa partida".


Inicio da subida das antenas

Cimenteira Secil



7ª Bateria de costa

As várias vistas desde a curva da bateria




Lá ao longe a Tróia

Subida interminável

Hoje o emplastro é outro...


Sempre a subir

Lingua de areia na Figueirinha

Ao fundo avista-se o Portinho

As famosas antenas

Vistas desde o miradouro




Descanso dos trepadores


Já em descida...

As 3 cruzes

A caminho do single do risco

Parece que o nosso amigo Pedro veio para ficar!?...

Porto de Cambas


Ermida de São Sebastião

Após cerca de 43 km, percorridos e com 935 metros de Altimetria, acabamos a volta programada pelo Flávio, a famosa volta do javali. Meus amigos por hoje é tudo, voltamos para a semana com mais aventuras dos CicloBeatos.