domingo, 30 de dezembro de 2012

3 PARTIDAS E O FIO DE PESCA


Esta volta de final de ano teve, três (3) partidas, de Vila Nogueira de Azeitão, a primeira há hora habitual pelas 8.15, de onde saiu o Hipólito, sozinho rumo ao Moinho do Cuco, depois eu que acordei "assarapantado" pois deixei-me dormir, telefonei ao Hipólito, que andava a aquecer pelas serras de Azeitão, e que veio ter comigo para o segundo arranque por volta das 9.00, entretanto, eu que sabia que o Mário ia fazer uma volta "light" com o Flávio, telefonei também, a comunicar-lhe que esperava-mos por eles às 9.30.

Já na companhia do Hipólito, resolvemos ir buscar o Mário a casa, numa inédita aventura junto à N10 em sentido contrário mas "OFF ROAD", para espanto de alguns ciclistas que vinham, na "mão" certa pelo asfalto, trilho certamente a rever em outras lides. Chegados a casa do Mário, desencontramos-nos, pois este já havia saído na direcção de V. Nogueira mas por outro caminho, voltamos então ao local de partida para o terceiro arranque do dia, e sem o Flávio que contraiu a virose, de que o Mário tinha padecido anteriormente, o já célebre entre os CicloBeatos (Copus Nocturnus), se calhar até transmitida pelo próprio Mário... "Who knows!?"

Nesta terceira e definitiva partida, resolvemos dar a mostrar ao Mário alguns caminhos por nós explorados recentemente e sem a sua companhia para os lados do Facho de Santana, sendo novamente o momento da volta, "o fio de pesca", trilho já há bastante tempo descoberto pelos CicloBeatos, mas só aproveitado em 70% do seu potencial, desta feita realizamos pela segunda vez de forma completa e até o baptizamos com honras à localidade piscatória mais próxima.

Ainda no Facho, tivemos tempo para reaver o meu "buraco negro", vá lá... Mentes obsoletas, não estejam a pensar nessas coisas, eu estou a falar de uma enorme moita onde, eu ia caindo há umas semanas atrás, e na realidade saí da bicicleta, a "bike" para a direita após bater numa enorme pedra escondida pela vegetação e eu para a esquerda para cima da enorme moita, onde me ia tentando equilibrar e agarrar, mas a marota da planta era grande e funda e continuava a querer-me engolir, até que a muito custo lá parei e não caí para o seu interior, parecia um "buraco negro" a sugar-me para o seu interior.

Eu até já nem gosto de falar disto, pois devem pensar que sou mais um revolucionário com "tique" ecológico, que para aqui anda, sempre a bater na mesma tecla e com a fita da cassete gasta, mas realmente, como cidadão que ama a natureza e a respeita, tenho de desabafar, ninguém me liga, mas se não falar rebento... Novamente no sitio das Pedreiras, mais árvores derrubadas, muitas mais árvores derrubadas, pinheiros novos cortados e amontoados no chão ao abandono, a maioria a tapar locais por onde passam caminhantes e ciclistas, talvez na ânsia de estes deixarem de vir a estes locais, para que possam continuar selvaticamente a atentar contra a natureza, e pasmem-se ou não... Tudo isto dentro do Parque Natural da Arrábida

Nesta última volta do ano que começou bem atribulada, mas depois desenrolou-se de forma natural, e agradavel, realizamos cerca de 39 quilómetros com 524 metros de acumulado em subidas.
Adeus 2012, que venha 2013, bom ano para todos.












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