domingo, 10 de fevereiro de 2013

VARANDA DA ARRÁBIDA (FALÉSIA DA CRUZ)


Para pedalar hoje, apenas apareceram dois CicloBeatos, o Hipólito e eu, Fernando, como acabamos a volta da semana passada em grande forma, hoje resolvemos continuar o treino, e partimos cerca das 8.15, rumo a mais uma volta com muito sobe e desce (o rompe pernas) para o qual temos de estar muito bem preparados, com vista as falésias da zona oeste de Portugal, onde andaremos a pedalar no inicio de Junho, hoje em grande ritmo e quase sem paragens, fizemos quase 40 km, com 822 metros de acumulado em subidas, todo isto em 3 horas e 33 minutos, tendo estados parados cerca de 20 minutos, caso para dizer há CicloBeatos dum C...!

Começamos pelo aquecimento, e pelo nosso trilho"maravilha", o do mercado, já nos Brejos, voltamos para  sul pelas traseiras da Bassaqueira, entramos depois em Castanhos pelo, trilho da Fonte do Pereiro, após extensa subida rumamos à Palhavã, e fomos circundar o casario abandonado, de seguida pelo Cuco, e sempre em acelerado, entramos no casal do Cortiço a subir e só voltamos a descer em grande velocidade até à Califórnia, depois subimos ao Alto da Madalena, e voltamos a descer para a Quinta da Torre, para não desabituar as pernas, logo no fundo do Pocinho da Torre, voltamos, claro está!... A subir para o moinho da Torre, num trilho que sempre fizemos a descer e que hoje pela primeira vez subimos, bem inclinados e durante algum tempo, mas subimos.

Depois para relaxar as pernas entramos por Oleiros e fomos na direcção dos Canais, mas no trilho da Quinta da Boavista, voltamos a subir, onde só o deixaríamos, de fazer no alto do Casal do Bispo, para desta feita, e pela primeira vez sem obstáculos descer este trilho, até ao sopé do Planalto do Alambre, e rumar à aldeia da Portela, onde voltamos a descer para o Parral, depois pedalamos na direcção da estrada do Calhariz e no casal dos Cruzados, neste trilho que já não era pedalado, à muito tempo pelo grupo, de salientar que foi um dos primeiros trilhos, que o grupo percorreu, mas que têm andado, um pouco fora da rotina, hoje calhou-nos em sorte, numa nova abordagem às Terras do Risco, em que pelo meio, intrometemos, o nosso destino principal de hoje, a varanda da Arrábida ou a Falésia da Cruz.

No que se revelou para mim, uma nova forma de atingir a varanda, posso dizer que optamos pela abordagem a meu ver mais eficaz, ou seja percorremos no sentido, Norte/Sul, e só tivemos de desmontar uma vez num local onde existe um degrau com várias pedras, e onde a nossa pouca capacidade técnica, se fez notar, ao contrário talvez seja um pouco mais complicado, já que existem outros degraus que a subir podem constituir obstáculo, depois das várias fotos, e várias poses para as mesmas, ingestão de líquidos e sólidos, e a seguir, arrancamos, a subir pelo Fojo, percorrendo os trilhos paralelos ao asfalto, dirigi mo-nos para a zona do Convento dos Capuchos, no rápido e "empedregulhado" trilho que vai dar ao casal do Desembargador, e que temos pensado, fazer a subir... A meu ver não será um trilho engraçado de fazer a subir, já que as pedras são muitas e certamente, iríamos resvalar bastante nelas, e como até lá ao alto ainda são umas largas centenas de metros, acho que poucos o conseguirão fazer na totalidade montados, porém...

Depois nos Casais da Serra, pedalamos em excelente ritmo pelo caminho da Quinta da Ramada, e atravessamos o Alambre, novamente em grande velocidade, só abrandando o ritmo, para desmontar e ultrapassar um enorme degrau vertical, montadas repostas e preparados, para subir novamente na direcção do alto do Vesugo, não satisfeitos com o sobe e desce, voltamos a descer contornando o Moinho da Torre da Aldeia de Irmãos, e entrando na dita povoação, depois regressamos a Vila Nogueira de Azeitão e demos por terminado o treino de hoje, para a semana com certeza haverá mais, e preparem-se os que não têm andado, que vão levar umas "sovazitas"...


Vista do Alto da Madalena



Vista sobre o Alambre



A caminho da varanda da Arrábida



...ou Falésia da Cruz


Hipólito Sequeira

Fernando Oliveira


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