domingo, 17 de março de 2013

TOCADOS PELA MÃO DE...


Desta vez saímos de Vila Nogueira de Azeitão debaixo de uma chuva diluviana, e de trovoada, fazendo lembrar longínquos tempos de inverno em que chovia a valer, habito que nos anos mais recentes deixou de se tornar frequente, e que nos leva por vezes a proferir algumas observações e frases, baseadas na lógica e sem lógica nenhuma. Chove quando têm de chover e pronto!

Num dia tremendamente marcado pela chuva apareceram três CicloBeatos, o Hipólito, o Fernando e o Flávio, pelo que este último merece uma menção honrosa, pois no dia anterior, tinha realizado, 95 km em bicicleta em estrada, e hoje voltou a fazer mais alguns com os seus companheiros de aventuras, não completou a volta de hoje, como se esperava, mas esteve presente, e isso é de valor! Um bem haja, muito grande à vontade do nosso amigo, Flávio Henriques. De certeza que em Junho estarás em grande forma! Nós assim o esperamos e desejamos.

Da volta de hoje não existe muito para contar, inicialmente o previsto, era fazer a ligação dos três castelos, o mais "Off Road" possível, mas infelizmente não foi possível, a chuva era muita, e no caminho, até ao primeiro objectivo, o castelo de Palmela, levamos, muito mais tempo do que o previsto, pois a somar, ao transtorno de pedalar, a levar com chuva pelas "ventas", o terreno encontrava-se encharcado, e enlameado, atrasando bastante a marcha, essencialmente a subir, onde a roda traseira ficava muito mais do que bem "coladinha" ao chão.

Chegados a Palmela, bem encharcados, deu para reparar que o dia de hoje era apenas para os "loucos", pois no estacionamento junto ao restaurante, Retiro Azul, os automóveis com "bikes" em cima eram às "paletes", ou mesmo às "resmas". Porém para fazer cair "teses" e "mitos", e contra todas as condições climatéricas, existem os CicloBeatos. Quer seja-mos tocados pela mão divina ou não... Pois, no nosso caso até achamos que alguém nos estaria "a dar na cabeça" por termos saído de casa, debaixo daquelas condições.
De facto não existe intempérie que nos segure em casa no domingo de manhã.

Porém nós como sempre, lá continuamos, desta feita rumo a Setúbal, pelo trilho do Pombal, e depois por Aires, na direcção da Baixa de Palmela, para depois entramos na Quinta das Amoreiras, atalhando pela estrada de São Paulo, foi no Grelhal que o nosso amigo Flávio, fez um "mea culpa" e sabiamente regressou a casa, pela N10, eu e o Hipólito continuámos pela "Tartaruguinha" rumo ao 2º Castelo, o de São Filipe, onde a "bike" do Hipólito teve um pequeno percalço, um raio partido.

A partir daqui já era quase impossível completar o objectivo do 3 º castelo, o de Sesimbra, pois a hora já era tardia e convinha estar no ponto de partida por volta das 12.30, também existia, a agravante de que teríamos o "Off Road" da Comenda pela frente, e num dia como o de hoje isso levaria, pelo menos, mais uma hora ou duas, a lama deveria ser imensa, o que iria certamente atrasar bastante a marcha e causar grande desgaste nos dois ciclistas, pelo que optamos e bem, de regressar pelo asfalto até Azeitão, pelo Vale da Rasca, Picheleiros e chegada ao ponto de saída pelas, 12.30 horas, tal como o desejado por ambos, após quase 40 km, com 812 metros de acumulado.

Saída do local do costume pelas 8.15

Como podem observar pela quantidade de água que saia do cano, chovia a cântaros

Pelo trilho dos moinhos onde chovia menos, pois estávamos por cima das nuvens




Palmela "in clouds"



1º Castelo (Palmela)



Trilho do Zé do Nabo


2º Castelo, o de (Setúbal)... São Filipe

Os dois sobreviventes do diluvio

Comenda "Amazónia"



Engalanado Peru, a posar para a foto...

40 km, com 812 metros de acumulado.

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