terça-feira, 30 de abril de 2013

ELENCO DA VOLTA DOS ZÉIS


ZÉI POMBO

Nascido em 24 de Maio de 1959, em Vila Fresca de Azeitão.
Pelo quarto ano consecutivo, participa nesta aventura, condutor e CicloBeato de apoio, é o nosso anjo da guarda, leva-nos e acompanha-nos (este ano) até ao ponto de chegada, pelo meio trata de assuntos lógisticos, relacionados com o abastecimento, ou seja trata-nos da saúde, enchendo-nos o "bandulho".
Sendo caçador é um amante da natureza, e capta qualquer movimento da fauna que se move nas suas imediações.
Apesar de todas estas funções ainda arranja um "tempinho" para filmar e tirar umas fotos aos seus companheiros de passeio.
Vulgarmente conhecido por José António Pombo, um verdadeiro Zéi.


ZÉI DIAS

Costuma dar-se pelo nome de João Dias.
Natural de Lisboa, nasceu em 10 de Março de 1961.
Este nosso amigo CicloBeato acompanha-nos pela segunda vez, experimentou a primeira, gostou, e agora, lá em casa ninguém o segura, pois não quer outra coisa.
O vicio é tanto, que até vêm do Barreiro a pedalar para estar connosco em Azeitão, logo faz sempre mais 30 km do que nós.
Grande simpatia, boa vontade, e amizade. Parece que já faz parte dos CicloBeatos, à muitos anos, entrou bem no seio do grupo e o grupo também o soube acolher.
A descer, ninguém o agarra, é um verdadeiro "Kamikaze", descer é mesmo com ele, e sendo um dos mais experientes a pedalar, atira-se como um "garoto" nas descidas. Radical!
Excelente companheiro sempre pronto para a paródia, demoveu o Flávio do pódio, (dos mais explosivos), envergonhando o até então campeão do grupo, para este ano espera-se novamente uma grande "perfomance".


ZÉI SEQUEIRA

Nascido Hipólito Sequeira, em Sá da Bandeira (Huila) Angola, no dia 16 de Março de 1963.
Pelo quarto ano segue os companheiros de aventura e só falhou o primeiro ano, pois quando soube do passeio já tinha outros planos.
De momento é o CicloBeato mais completo, a aliar à excelente forma física, juntou uma técnica invejável e uma enorme destreza a descer, fruto, certamente da sua nova, montada, que lhe dá garantias para evoluir cada vez mais, é dos mais experientes do grupo, mas a sua evolução não pára.
Sendo dos mais assíduos, pois ainda por cima, vêm de Almada para andar connosco, o "bichinho"  da pedalada, afectou-lhe mesmo bastante, e a par da corrida, que pratica com assiduidade, pedala bastante, pois desloca-se praticamente todos os dias na sua "bike" para o trabalho.
A sua sapiência é fundamental no seio do grupo, nem os CicloBeatos seriam os mesmos sem ele. Fundamental!


ZÉI VIEGAS

Nasceu em Setúbal, no dia 11 de Julho de 1963, com o nome de Fernando Viegas.
Totalista na "Volta Real" ao nosso País, é o quinto ano que nos acompanha, mecânico experiente, sempre pronto a ajudar, não existindo barreiras para ele neste campo.
Dono de um carácter com grande tenacidade, têm um enorme espírito de sacrifício e vontade, que o permite superar-se, mesmo quase sem treinar durante este ano, motivos extra grupo, levaram-no a um ano "sabático" no que diz respeito ao BTT, mesmo assim não deixou de estar presente neste nosso encontro anual e importante para o grupo.
Homem de palavra e grande amigo do seu amigo, podemos sempre contar com ele para resolver qualquer imprevisto.
Temos quase a certeza que mesmo não treinando "Off Road" vai-se apresentar em grande forma e irá à cabeça do nosso grupo, pois de certeza que têm treinado às escondidas, entre quatro paredes.


ZÉI OLIVEIRA

Natural de Lisboa, nasceu em 27 de Março de 1969.
Sem bigode é denominado Fernando José Oliveira.
Fico um grande bocado sem jeito de falar de mim, mas têm de ser, não é!?
O outro dos dois totalistas, desta nossa aventura anual, sempre presente nas cinco edições, geralmente é ele que desenha os percursos e planeia as paragens e pontos de abastecimento, tudo o que tenha a ver com mapas, percursos e logística, têm a sua chancela, fruto da sua experiência em "navegação".
Idealista, projectista, dinamizador e até economista, é um "faz tudo" do grupo, contando sempre com a indispensável presença, ajuda, e conselhos dos seus companheiros, de aventuras e desventuras, para o sucesso deste projecto de longo prazo, pois sem eles nada teria sentido, nem razão de construir ou existir.
Um "Faz Tudo" no sentido de todos obterem satisfação. A vossa satisfação é a minha satisfação!


ZÉI JESUS

Nasceu em Lisboa a 21 de Julho de 1970.
Normalmente chama-se Mário Jesus.
Já leva quatro expedições à volta do país com os seus companheiros CicloBeatos, falhou apenas o primeiro ano.
Continua o "Rei" da técnica entre os CicloBeatos, porém a sua falta de assiduidade, ultimamente, levou a baixar um pouco a guarda, e a perder a boa forma que mantinha há uns tempos atrás, porém também recupera depressa e de certeza que isso não é problema para ele.
Gosta de comunicar e têm exercido funções de relações públicas do grupo, sendo responsável pela vinda de alguns amigos ao nosso convívio, assim como nas deslocações para fora da região, é o nosso cartão de visita.
A generosidade e disponibilidade, são expoentes máximos, do seu carácter sendo sempre, amigo do seu amigo, pronto a tirar a camisa para dar ao seu "mais próximo", ajudou-me nas crónicas, durante o período em que andei afastado, também sabe tirar umas fotos excelentes, pena às vezes, exagerar um pouco nos "self portraits".


ZÉI HENRIQUES

Nascido em Vilvorde, Brabant, Bélgica a 4 de Janeiro de 1975.
O nosso peso pesado, do grupo, e até faço a pergunta... Quem com o seu peso (100kg)
ousaria acompanhar os CicloBeatos para todos os sítios!? E que raio de sítios... Quase sempre a subir!
Este ano têm andado um grande bocado na "balda" porém sabe para o que vai, e com certeza não nos vai desiludir, pois espírito de sacrifício e querer são duas das suas qualidades mais evidentes.
Numa determinada função, sei que nos vai dar tareia... A comer!
Oficialmente está registado como Flávio Henriques.
Dono de uma força demolidora e de uma aparência e atitude, que por vezes intimidam, é junto dos seus "irmãos" o nosso "Bébé Grande" pois só quem lida com ele sabe que é uma doçura de "Animal".
Já me esquecia!... Atenção ao Zéi Dias! Não pode levar o titulo para o Barreiro novamente.


ZÉI CARVALHO

Nasceu em Lisboa a 17 de Março de 1980, foi baptizado Renato Carvalho.
Pelo segundo ano consequetivo acompanha-nos na volta, e podemos afirmar que o primeiro ano lhe fez muito bem, esta mais extrovertido, sempre com uma "laracha" a sair no tempo certo.
É o nosso "Menino", o mais novo da expedição, porém o mais alto, 1.96 metros, e muito mais de bondade, amizade e alegria.
Se leva-se o BTT a sério (profissionalmente) seria um campeão, disso não tenho a menor dúvida, pois faz-nos companhia por todo o lado e cansaço é coisa que não se nota nele, têm uma força descumonal e técnicamente também não é nada mau, apesar da sua elevada estatura.
Se segui-se as pisadas do Irmão (Hugo "Espigão" Carvalho), ia-lhe dar "água pela barba", mas o que ele quer é divertir-se e após uma boa pedalada com os seus amigos, gosta de comer um ou dois ou mesmo três... pratos de comida para "gente" com muito apetite. 


ZÉI FREITAS

Nascido em Alcácer do Sal em 17 de Novembro de 1945, é o decano do grupo, chama-se Daniel Freitas, para os amigos é o "Cardo", e agora vai ser Zéi durante cinco dias.
É o ajudante do Zéi Pombo, ou seja o segundo CicloBeato de apoio, vai o primeiro ano na nossa expedição, é a simplicidade e alegria em pessoa, sempre pronto para a paródia e para ajudar, nunca virando a cara a nada.
Figura fulcral e imprescindível, já fora convidado para outras aventuras porém nunca se chegou a materializar a sua presença.
Alentejano de Alcácer, gosta de desfrutar dos prazeres da vida, a qual sabe viver como ninguém.
Outra coisa... Geralmente é conhecido em todos os sítios por onde passa... Vá lá saber-se porquê!


ZÉI SERRÃO

Peço desculpa pela falta de informação, mas até ao momento da publicação não me chegaram mais dados sobre este novo CicloBeato.
Natural da Nazaré, nascido a 14 de Setembro de 1955, com o nome de Eliseu Serrão.
Foi o último elemento a chegar à nossa expedição e ao seio do grupo, de momento ainda não o conheço, pois foi inscrito pelo Zéi Viegas, sei que trabalha com ele e gosta de pedalar, portanto, se é amigo dele e partilha dos nossos valores, só pode ser dos "bons".
E claro vai ser recebido como só os CicloBeatos sabem receber.
Bem Vindo!



ZÉI FIGUEIREDO

Costuma dar-se pelo nome de Miguel Figueiredo, nasceu a 27 de Agosto de 1969, em Sindelfingen, Alemanha, acompanha-nos pelo segundo ano consequetivo, é o que do grupo, leva o BTT mais a sério (quase profissional), boa forma física, físico de ciclista, alimentação regrada...
No entanto gostou do nosso grupo, e esteve até este momento, sem saber se poderia participar ou não; soube que poderia embarcar na expedição, e fez logo questão de comunicar, só se junta a nós apenas no segundo dia, mas o que conta, é o poder estar com os seus companheiros de aventuras.
Simpático e um pouco introvertido (o Renato também o era!), mas sempre pronto para uma boa brincadeira.
Uma última coisinha!... Tens de levar bigode, é o requisito mínimo que te pedimos.


ZÉI BEATO MÓVEL

Gentilmente cedida pelo GRUPO DESPORTIVO E SOCIAL DA VOLVO.
Pelo quarto ano acompanha-nos, transporta-nos e atura-nos na nossa aventura anual, anda pouco é verdade! Mas de vagar se vai ao longe, e nós também não temos pressa! No entanto já percorreu connosco praticamente mais de metade do país e isso é de valor, já esteve em locais que a grande maioria dos portugueses nem sonham que existem no nosso país.

CICLOBEATO DO MÊS


A partir de Junho e após o passeio anual de aniversário, aqui neste espaço, haverá a publicação mensal da crónica o CicloBeato do mês, e onde ao contrario do que possam pensar, não só, se valorizarão as performances desportivas, mas sim as atitudes e acções no grupo, e o envolvimento pelas causas associadas aos meios naturais, que nos rodeiam.

Não pretendemos deste modo que se gere um espírito extremamente competitivo, no seio do grupo, apenas pretendemos que se mantenha e eleve, o espírito, solidário, fraterno e sobretudo, o da amizade e salutar comunhão com a natureza.

Portanto meus amigos a partir do Domingo 2 de Julho, teremos aqui neste espaço, o CicloBeato do Mês, com direito a fotografias, e tudo a que o individuo eleito, tenha direito.

domingo, 28 de abril de 2013

NORTADA NA PRAIA


Neste dia de sol intenso, mas também de muito vento, vindo do quadrante Norte, resolvemos ir a Sesimbra, numa volta aparentemente com tendências para o desentorpecer as pernas, privilegiando especialmente os "roladores" do grupo, no dia de hoje para além do regresso do Viegas, às lides "betetísticas", contamos com as presenças do Fernando, do Mário, do Renato e do Pedro.

Na praia de Sesimbra e especialmente no "Molhe Novo" o vento era intenso, e no já tradicional momento da foto de grupo, tivemos mesmo de nos abrigar junto ao farol de sinalização, para realizarmos essa acção com sucesso.

O momento do dia foi a subida dos Argéis, que começa praticamente junto à praia, com acesso pelo túnel do Sesimbra Hotel & SPA, e se prolonga sempre em ascensão durante sensivelmente três quilómetros, feita em asfalto é verdade, mas cuja inclinação em certas partes, principalmente junto à saída do bairro dos pescadores, atinge valores na casa dos 20% , e com o "ventinho Norte" a ajudar, especialmente no último quilómetro, levando com ele, de frente. Caso para dizer, que não mata mas mói...

Visual desde o Sentrão, sobre a baía de Sesimbra

Dia de Regata

Alta velocidade com o vento a favor...

Farol do Forte de Cavalo

Praia de Sesimbra

A mítica Pedra Alta, num dia de maré muito vazia

Antigo Hotel Espadarte... Agora Sana Park

Bricadeiras da praxe no túnel...



Solta o Javali!...

Pedreiras... Vista de Sul para Norte

Feitos 45 km, com 810 metros de acumulado em subidas

Há duas crónicas atrás falei aqui neste espaço, sobre solidariedade, e nada mais a propósito do que esta palavra para descrever o meu dia de hoje.
Com a bicicleta no mecânico, era para mim impossível participar no passeio de hoje, mas é para isso que existem amigos, e mais uma vez o Mário Jesus deu mostras da sua habitual, prontidão, solidariedade e boa vontade; à qual também contribuio o seu filho Pedro Jesus, ao me emprestar a sua bicicleta, que mesmo sendo de quase dois tamanhos abaixo do meu, ideal, me proporcionou, mais uma alegre e divertida manhã junto aos meus camaradas de aventuras.

Sei que ambos, não o fazem para receber algo em troca, e principalmente o Pai, Mário, que ao longo da nossa já "velhota" amizade sempre esteve pronto para me ajudar quando necessitei, e também sei que sempre estará pronto, para me ajudar, ou a outro, novamente, mas achei que lhes devia estas palavras de agradecimento, também não sou pessoa de bajulações e não ando sempre com palavras bonitas a expressar os meus sentimentos, mas desta vez tenho forçosamente de o fazer.

OBRIGADO AMIGOS, SEM VÓS HOJE FICAVA SEM ANDAR DE BICICLETA!

Eu, a bicicleta do Pedro e o fotógrafo Mário

domingo, 21 de abril de 2013

PALMELA !?


Neste domingo de quase Verão, devido às altas temperaturas, que se fazem sentir no nosso país, para esta época, apareceram cinco CicloBeatos, o Hipólito, o Fernando, o Machado, o Renato e o Pedro.
Para este dia estava prevista a volta que o Mário na semana passada, "rejeitou", ao escolher a óbvia e mais "levezinha" ida para os lados de Sesimbra, portanto esta semana estava guardada, a segunda opção, Palmela, pena que o eleitor, da volta da semana passada não tivesse comparecido à chamada no dia de hoje. Será que estava a adivinhar algo!?

No que diz respeito à preparação para a volta de aniversário, a participação junto dos "amigos da pedalada", pode-se resumir a apenas três elementos, pois os outros continuam, na "balda". Será que andam a treinar às escondidas!? Esperamos que sim!

O destino do dia era Palmela, e lá fomos nós ao aquecimento subindo pelo alto do Cuco ao que se seguiu "o sobe e desce" com direito à sempre radical descida pelo "fio dental", depois um pequeno desvio para o "Chaparral", onde voltamos para a Escudeira, numa subida que já não realizávamos há algum tempo, seguimos pelo "Trilho do Calhau", vulgo, Casal da Cruz, para fazermos a abordagem à Serra de São Luís pelo lado Norte, e pelo "Alcatrilho", após o cruzamento para o posto de vigia e já no sentido descendente, tempo para recordar um antigo trilho, que outrora percorri com o Simão Ricardo, agora esquecido, e apenas utilizado por pedestres, e que nos reconduziu ao sopé da Serra, junto ao Zimbral, posso também adiantar desde já que de momento o final do trilho se encontra em más condições para a pratica de BTT o que nos levou a fazer PéBT em cerca de 10 a 20 metros.

Dirigi mo-nos depois para a inicialmente empedrada, subida do Casal do Vento Grande, chegados ao topo, tempo para a foto de grupo e pausa para a "comezaína", habitual de "barritas" e afins, depois e para espanto de quase todos em vez de descermos pela "Jibóia", seguimos na direcção do antigo retransmissor da RTP, onde armados em "Downhillers" e num misto de BTT, PéBTT descemos no local de Santo António, até à Baixa de Palmela, nesta localidade fomos pela lagartixa, ou seja apenas atrás do seu rabo, pois como não a conseguimos agarrar, fomos directos para a sua toca.

Tempo de Verão... É verdade meus amigos, apenas tempo de verão, pois aqui na "toca da lagartixa" ainda é inverno e com muita lama, que o digam as nossas limpinhas "bikes", até então reluzentes.
A feição de alguns elementos do grupo era tipo... Onde é que estes gajos me meteram!
Mas entraram rapidamente no espírito de CicloBeato e superaram a prova com distinção.
De notar que a toca, também recompensou os audazes com uma limpeza nos seus domínios.

Pois foi, meus amigos, o titulo da crónica é Palmela, e também foi dito o nome desta vila, várias vezes durante o passeio de hoje, só que nunca mais lá chegávamos, apenas a avistamos por breves momentos, no nosso serpentear por entre as suas serras e montes "quase sobranceiros".
Finalmente chegamos a esta vila... Chegamos e partimos logo... Ou se calhar nem chegamos a entrar, pois vindos da estrada dos Barris viramos logo para o trilho dos Moinhos, o qual optamos por percorrer pelo trilho de baixo, pois rolaríamos mais rápido evitando encontros com pedestres e outros "betetistas" (que ao domingo são imensos neste local), sempre em alta velocidade regressamos, passando pelo trilho do pomar, e descendo pelo trilho do Cabeço da Torres, depois asfalto até São Gonçalo, onde voltamos aos trilhos "Off Road" pela Salmoura, a partir daqui começamos a distribuir os integrantes do dia de hoje pelas suas zonas de habitação, salienta-se ainda o desbravar de novos trilhos por parte dos dois últimos resistentes (Hipólito e Fernando) com expedições pelo, Figueirão, Galeotas e mais uma vez pelo "privado" trilho NH10.

Hoje registamos 40 km com 864 metros de acumulado em subidas, numa calma média de 10 km hora.










domingo, 14 de abril de 2013

ENCONTROS E SOLIDARIEDADE

  
Hoje rumamos apara os lados do concelho de Sesimbra numa volta feita mais a rolar, e que contou com a presença de seis CicloBeatos, os "habitues" Hipólito, Fernando, Mário, Flávio, Renato e a honra da presença do companheiro de outros voltas, o Machado.

Num dia em que se denotou, que a melhoria da forma física já é um atributo comum a todos os CicloBeatos, fizemos 45 km, bem "rapidinhos", saímos às 8.30 e pelas 11.30 estávamos no ponto de partida, com algumas "subiditas" pelo meio, ainda fizemos 623 metros em acumulado.

De salientar neste animado dia de Primavera a roçar o Verão, com muito sol e calor,(que o digam os meus bronzeados membros superiores) o encontro com vários amigos sendo o ponto alto, o encontro com o nosso amigo e participante nos comentários, Mário Lima, detentor do blogue http://hojecorroeu.blogspot.pt/, o encontro deu-se na Serra da Azóia (Cabo Espichel), sendo colega de trabalho do Mário Jesus, fomos inicialmente reconhecidos pelas "jerseys".

Exclamando o Sr. Mário Lima: Vocês são os CicloBeatos!?
Ou que respondemos: Sim somos.
Sr. Mário Lima: - O Mário está aí com vocês?
CicloBeatos: Sim vêm aí a trás a conversar com outro amigo.
Fernando Oliveira: -Por acaso o Sr. não é quem, costuma comentar no nosso blogue!?
Sr. Mário Lima: - Sim sou.


A partir deste momento foi só aguardar pelo Mário, e confraternizamos um pouco com este nosso amigo dedicado às corridas "off road", e que hoje estava no abastecimento, de uma prova.
É para nós sempre um grande prazer encontrar pessoas conhecidas, ainda mais quando compartilham valores idênticos aos nossos, um bem haja ao Sr. Mário Lima e ao seu gosto pela natureza e desporto, com certeza haveremos de nos encontrar muitas mais vezes.


Depois no regresso ainda tempo para encontrarmos o nosso amigo José Júlio (Saruga), que no inicio ainda acompanhou os CicloBeatos, entretanto por motivos pessoais afastou-se um pouco do BTT, e é com grande alegria que o vemos voltar as lides "betetistícas", mesmo que não seja no nosso grupo, o que interessa é pedalar e fazer o que se gosta, grande abraço José Júlio, que os nossos caminhos se cruzem muitas vezes.


Para acabar em beleza, já em Vila Nogueira e após a volta dada por encerrada, e quando já me dirigia para casa, junto à parada dos táxis, um Mercedes em apuros. Acidentalmente o condutor subiu o lancil sem se aperceber na sua elevada altura. ficando suspenso sobre ele.
Pediu-me auxilio, eu chamei o Hipólito que estava por perto e os três tentamos em vão arrastar tão elevado peso, acabando por colocar a roda da frente também em suspensão sobre o dito lancil, vendo que éramos poucos para tão elevado esforço, pedimos auxilio a três ciclistas que se encontravam nas imediações a observar, ao que eles se negaram dizendo que era melhor chamar o reboque e que estavam com pouca força...
Ora meus senhores... No momento nada respondi para evitar conflitos e até porque tais indivíduos não mereciam a nossa perca de paciência, mas agora depois de algumas horas passadas reflecti e não posso deixar despercebida esta grandessíssima falta de solidariedade, por parte de três "ovelhas negras" do ciclismo, desporto onde a solidariedade é uma constante, e onde todos dependemos de todos.
Alias nem era necessário serem ciclistas, bastava serem Homens, e não o foram, ou melhor nem gaiatos, pois esses se calhar apesar da sua força ligeiramente diminuta, não se negariam com tanta cobardia como estes senhores de barba rija, ou quase rija, neste caso tenho a certeza que até imberbes nos ajudariam...
Vergonha meus senhores... Tenham vergonha... Hoje os outros, amanhã nós!

Claro está que após se chamar e reunir mais dois ou três CicloBeatos e com mais alguns transeuntes que por ali passavam, conseguimos desenrascar o momentaneamente desafortunado casal, que nos ficou imensamente grato pelo gesto de boa vontade e solidariedade.

Só a titulo de curiosidade, pois mais alguém pode não saber o significado aqui fica a explicação.

A palavra “solidariedade” é derivada do termo “obligatio in solidum”, que no direito romano expressava, primitivamente, a obrigação comunitária, ou seja, as responsabilidades que o indivíduo tinha em relação a uma colectividade à qual pertencia e de cuja manutenção se beneficiava, como a família.

Solidariedade social: Assim, a solidariedade social subentende, a princípio, a ideia de que seus praticantes sintam-se integrantes de uma mesma comunidade e, portanto, sintam-se interdependentes.

A solidariedade é a adesão circunstancial à causa ou à empresa de outros. Por norma, este termo emprega-se para denominar uma acção generosa ou bem-intencionada. De qualquer forma, a sua raiz etimológica faz referência a um comportamento in-solidum, ou seja, que se unem os destinos de duas ou mais pessoas. Portanto, ser solidário não é só prestar ajuda, uma vez que também implica um compromisso com aquele a quem se se oferece a sua solidariedade.

O sentido mais básico da solidariedade supõe que seja exercida sem discriminação de sexo, raça, nacionalidade, religião ou afiliação política. A única finalidade da solidariedade pode ser o ser humano necessitado. De qualquer forma, o uso do termo ficou desprestigiado diante o abuso do discurso político e do chamado marketing solidário.

A verdadeira solidariedade consiste em ajudar alguém sem receber nada em troca e sem que ninguém saiba. Ser solidário é, na sua essência, ser desinteressado (no sentido em que não se tem segundas intenções). A solidariedade só se move pela convicção de justiça e igualdade.

domingo, 7 de abril de 2013

CURTO E GROSSO


A volta de hoje foi sempre em constante "sobe e desce", e em 25 km, realizamos, 685 metros em acumulado de subidas, o grupo de hoje foi composto pelo Hipólito, o Fernando, o Mário e o Renato.

No dia de hoje pedalamos pelas serras de Azeitão, onde passamos em revista algumas das melhores subidas da "nossa" região, não podendo pôr de lado claro está ,a rainha do dia, o já célebre e recentemente identificado com tabuleta "Fim do Mundo". Local em que muitos teimosamente continuam a fazer ao contrário dos CicloBeatos, ou seja no sentido descendente, nós podemos, orgulhosamente afirmar que já não à fazemos nesse sentido à largas dezenas de semanas, pois gostamos e sabemos que por ali, "The Only Way It´s Up".

Também como nota do dia, para a continuação do nosso hábito, de fazer no sentido ascendente o "Atalho do Lima"... Esse gostariam vocês de saber onde fica!? Que tal umas "voltinhas" connosco!?
Durante o passeio de hoje, passagem também, pelo "Trilho do Contador" e "Castelo dos Romanos" e como apoteose final, o "drop" da Califórnia, desafiado pelo nosso CicloBeato radical, Hipólito Sequeira.

Em relação a tabuletas e partilhas de percursos continuo a pensar e a afirmar que, infelizmente quem partilha só tende a perder, pois hoje demos novamente com um dos nossos trilhos preferidos, vedado por uma rede, o que nos privará certamente para sempre, das delicias desse trilho tanto a subir, como a descer vertiginosamente (como tanto nos gostávamos) não vou aqui revelar qual o local, na esperança de que o proprietário do terreno (adepto e praticante de desportos, ditos alternativos), repense a sua legitima atitude, e nos levante o embargo, pelo menos quem sempre respeitou o local e a passagem por propriedade privada, merece esta benesse do dono.

Para sossegar mentes um pouco mais "enlameadas" o significado do titulo da crónica do dia é o seguinte:

Expressão popular que designa uma pessoa rápida e objectiva; que diz as coisas sem rodeios.
Exemplo: Quando pediram para o fulano se explicar , ele foi curto e grosso.