domingo, 14 de julho de 2013

REVIR DOS DUROS


Novamente pelas 7.15, arrancamos para mais uma aventura dos CicloBeatos, estava prevista para hoje a visita ao posto de vigia da Serra de São Luís, porém até lá chegarmos, tivemos um aquecimento digno de registo.
No dia de hoje contamos com as presenças do Hipólito, do Fernando, do Mário e do Renato... Em suma os "habitues" destas andanças mais na vertical...



Para inicio do aquecimento com vista ao objectivo principal. começamos por ir pela Califórnia ao encontro do Alto do Cuco, depois descemos pelo trilho da Palhavã atravessamos a N10 e dirigi mo-nos para o rompe pernas da Serra de São Francisco, descemos pelo "caí-de-costas", SUBIDAS MÍTICAS DO PNA, e seguimos pelo "fio dental".




Tomamos o rumo da estrada dos Barris na direcção Leste, e descemos para a ribeira de Corva, onde mais uma vez iniciamos a subida da Escudeira, SUBIDAS MÍTICAS DO PNA, chegados ao Moinho da Páscoa, resolvemos subir a serra pelo lado da Quinta do Zimbral, ou seja pela vertente norte e pelas pedreiras desactivadas.



Após mais uma subida até ao Posto de Vigia, SUBIDAS MÍTICAS DO PNA, levávamos como objectivo a descida até à capela de São Luís pelo trilho do Marco Geodésico, porém desistimos da ideia já que o mato se encontrava bastante fechado, e todos gostaria-mos de chegar a casa com os "cromados" intactos.
Após amena cavaqueira, e troca de impressões com o simpático senhor, que se encontrava de serviço ao posto de vigia, encetámos a descida pelo local que anteriormente subimos.



Já na vertente Sul da Serra, seguimos pelo trilho da Pena, onde, finalmente! Reparamos num cortiço à antiga, que certamente já ali estava à bastante tempo, só que tapado pela vegetação, nunca reparamos, CORTIÇO.

A placa a assinalar o trilho, essa sim, infelizmente está lá e bem visível de mais, até para os donos do terreno... E se o intuito não é, o de que nos cortem, o acesso a estas maravilhas, que fazem parte de propriedades, privadas, gostaria que me explicassem, qual é o intuito de continuar a espetar identificações, tal e qual antigamente, se espetavam padrões de descobrimentos em terras alheias e já com dono (os nativos)... Enfim!...

Depois desembocamos no trilho pedestre dos Combros, na esperança de uma alternativa viável ao trilho da Quinta da Rotura, que como já sabem, está "destruído" no final, TRILHOS BLOQUEADOS, porém esta alternativa apesar de bela, é óptima apenas e para pedestres, pois os regos de água no percurso estendem-se por muitos metros, impossibilitando o pedalar pela quase totalidade do trilho.




Desta vez a inversão de marcha foi feita no Grelhal, com um regresso ao trilho do Casal do Forreta, e após travessia da N10, subida pela Capela, para ir de encontro ao trilho Rego de Água/Capela, não sem antes um breve encontro com os "Rijos" (contacto visual e breve comprimento, pelo Mário em nome do grupo), ambos seguimos os nossos atarefados e antagónicos destinos.

Após rápida passagem pelo Rego de Água, visitámos novamente o Cabeço do Zimbral, na acentuada descida para a fonte, tempo ainda para o Mário aplicar os seus conhecimentos mecânicos no meu travão traseiro, ainda estivemos parados no local quase 30 minutos. Problema remediado, e lá seguimos em acelerado, até ao Casal Novo na N10.
Já na Aldeia Grande fomos atravessar a ribeira da Ajuda perto do Lagar e por São Pedro de Alcube, regressando, por este trilho até à ponte da Rasca, onde tomámos o rumo da estrada dos Picheleiros, e para acabar em beleza, nada melhor que a nossa velha conhecida subida do Facém, (dita do Herman José), eram cerca das 11.30 quando terminámos a nossa volta de hoje, após 35 km com 875 metros de acumulado em subidas.

Em pleno Verão (deu uma trégua neste fim-de-semana), estava feita uma clássica dos CicloBeatos, numa volta em ritmo calmo, mas já com alguma dureza, a provocar um certo sorriso nas expressões do grupo... Ainda agora a nossa época começou e já elevámos a fasquia.
Estará a Serra da Estrela 2014, já nos nossos horizontes!?



*Significado de Revir

v.int. Vir outra vez; vir novamente ou vir de novo; regressar: revieram as tão sonhadas férias. 
(Etm. do latim: revenire)
v.t.i. Regressar, chegar ou voltar: reveio a região em que cresceu.
Do mesmo significado de rever. 
(Etm. do latim: repere)

Sinônimo de revir: regressar, retornar, rever, tornar e voltar
Definição de Revir

Classe gramatical de revir: Verbo
Tipo do verbo revir: regular
Separação das sílabas de revir: re-vir

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