domingo, 22 de setembro de 2013

À VOLTA DA BAÍA DO SEIXAL


Este Domingo para desenjoar a Serra e os figos, resolvemos ir para a Baía do Seixal, até porque o ar do Mar/Rio (iodo), faz bem aos ossos e eu definitivamente sou dos que estou a necessitar de tonificar os meus.
Voltamos à faina das 7.00, e para o arranque das hostilidades, estavam presentes o Tó (irmão do Hipólito), o Hipólito, o Fernando e o Renato, o local do encontro foi junto ao terminal fluvial do Seixal, para uma volta de 30 km que ia acabar 145 metros a norte do local onde iniciamos... Mas claro está, na outra margem, e na Ponta dos Corvos em Almada, local de entrada da baía do Seixal e que separa estes dois concelhos por esta escassa centena de metros, divididos neste local pelas correntes e marés do rio Tejo.

No lado do Seixal pedalamos bastante tempo quer por Ciclovia, quer por espaço comum onde geralmente os desportistas Seixalenses, desenvolvem as suas capacidades quer de atletismo, caminhada o ciclismo, desde o centro da vila até à Amora, passando pela Arrentela.
E foi já na Amora que tivemos o já por mim previsto, contratempo, de contornar o parque da Atalaia, entramos pela Medideira, pelo lado nascente do campo de futebol, e junto ao rio na direcção dos estaleiros, na esperança de existir passagem para o Talaminho, junto ao Tejo, porém a nossa marcha foi abruptamente interrompida por uma grande matilha de enormes cães que se encontravam junto ao hangar principal do mesmo, só tivemos tempo de inverter rapidamente o sentido da marcha, e toca a pedalar para fora da propriedade privada, que entretanto tínhamos invadido, contornado a vedação e aproveitando o facto da maré estar vazia.

Na esperança de contornar a propriedade da Atalaia, da qual é proprietário o partido comunista português e onde se realiza a já célebre festa do avante, ainda tentámos outro caminho, mas a busca foi infrutífera, assim como a travessia do parque do Serrado, que se encontrava fechado à hora em que por lá passamos.
Tivemos que regressar ao asfalto e contornar pela Quinta da Princesa, até Corroios, local onde voltamos temporariamente ao "Off Road" atalhando pelo viaduto que se encontra inacabado e interdito ao transito, talvez à espera que caía ou algo do género, por não se encontra em grande estado de conservação, sendo mesmo a sua boa construção, posta em causa, por nós, visto daquele prima, ou seja lá em cima dele.

Já no concelho de Almada, mais umas pedaladas pelo Miratejo e desviamos para o objectivo do dia, a Ponta dos Corvos, no concelho de Almada, curiosamente há uns anos atrás cumpri nesta zona, parte do meu serviço militar, fazendo parte da Marinha de Guerra Portuguesa.
Após pedalarmos durante alguns, mas poucos quilómetros em terreno essencialmente arenoso, lá chegámos ao ponto de objectivo, tempo para um ligeiro repouso, e fotos da praxe.
Eis senão quando arrancávamos para regressar à outra margem, que reparei num marco geodésico, que se encontrava por ali bastante disfarçado, já que curiosamente não se encontrava numa elevação, portanto não chamando muita a atenção de quem por ali passa, porém nós CicloBeatos temos olfacto apurado em relação a objectos desta família, e claro está, este também não escapou à nossa fotogenia.

Depois regressamos quase pelos mesmos caminhos, evitando o regresso pela Quinta da Princesa, para não repetirmos caminhos, fomos pelo alcatrão até à Cruz de Pau, contornamos a Amora e regressamos à "Ciclovia" junto à Baía, pedalamos sempre junto ao rio, até as nossas viaturas que se encontravam no terminal dos barcos do Seixal, finalizamos a nossa aventura fluvial pelas 11.00, após 37 km... Com... Até tenho vergonha de proferir estes valores... Para um CicloBeato é claro! É difícil dizer... Que apenas fizemos 185 metros de acumulado em subidas. E foi porque nos enganamos na Medideira e subimos por um caminho junto à Quinta da Atalaia onde tivemos de inverter a marcha, caso contrario se calhar nem chegava aos 100 metros.
Fraquinhos!... Muito fraquinhos...




















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