domingo, 6 de outubro de 2013

UMA MANHÃ QUASE PERFEITA


Dia de céu limpo e de sol, temperatura amena, boa para a prática de desporto. Piso, em excelente estado, mole mas com bastante aderência, e uma volta recheada de locais aos quais já não nos deslocávamos à algum tempo. Com muitos "singletracks", alguns bem radicais. Tudo correu da melhor forma sem quaisquer percalços, numa excelente média para a distancia percorrida e altimetria realizada. Foram 827 metros de acumulado em altimetria nos 42 km do percurso, realizados à uma média de 10 km/hora. 
O único senão, e que, não tornou esta manhã perfeita, foi a fraca afluência de CicloBeatos, com alguns dos componentes do grupo a fazerem "ronha" a esta manhã maravilhosa. Para pedalar neste magnifico dia de hoje, estiveram presentes o Hipólito, o Machado e o Fernando.
E meus amigos posso vos revelar que no final da volta, todos estavam completamente extasiados, com este sensacional dia de hoje, concordando em uníssono que tinha sido um passeio espetacular, apenas merecia ter sido composto por mais elementos do grupo. Aí sim teria sido, cinco estrelas, perfeito.

Começamos por rolar um pouco em asfalto até à aldeia de Irmãos onde fomos na direcção do alto do Vesugo, contornamos o Moinho da Torre e descemos para a Fonte Santa, onde pelo Porto de Cambas subimos, ou tentamos subir, o hiper-empedrado trilho, seguindo depois para a aldeia de São Pedro, pelo trilho do Casal do Bispo, descendo até ao Alambre, e subindo para a aldeia da Portela. Depois virámos para o Parral, apanhando a estrada dos Casais de Calhariz e mantendo-nos nela até a Aldeia das Pedreiras, onde no Boeiro, atalhamos por um "novo" apêndice, que nos levou para a N572, e fazendo por este lado a ligação com a estrada das Pedreiras (N525), já no Covão, seguimos pelas pedreiras, e subindo pela estrada do Casal Mira, na Serra da Achada, atravessando a N585, pelo "singletrack" do Casal dos Gatos, chegamos ao "Fio-de-Pesca" no Moinho do Facho de Santana. Após descida, bem radical, dirigimo-nos pelo Casal das Oliveiras, passando pela fonte do Carvalho, ao Monte dos Sete Caminhos, que nos levou ao centro da vila de Sesimbra entrando pelo "Caninho".

Em Sesimbra e junto à praia, descansamos um pouco e abastece mo-nos, constatando que a maré se encontrava bastante vazia, e até eu que ando por ali desde que nasci, nunca tinha visto a maré tão vazia, estando situada inclusive no seu vazar, uma boa vintena de metros a sul da Pedra Alta, (Lendas de Sesimbra).
Descanso concluído, lá fomos nós subir pelos Argéis, desta vez com uma variante, pois após o túnel, enveredamos, pela super inclinada rua paralela à dos Mareantes, e que nos colocou, após breve passagem pela rua das varandas do Mar, na estrada dos Argéis.
Sempre em ascensão, resolvemos desta feita deixar a estrada e contornar o Alto da Califórnia, indo na direcção do marco geodésico do local, por um trilho que normalmente descemos, e que se encontra repleto de pedras, que a par da inclinação dificulta bastante a subida, mas nós como CicloBeatos, não nos deixámos abalar por pequenas" contrariações", e os três subimos o local na integra e com sucesso.
Evitando a estrada do Facho, continuámos em "Off Road" atravessando-a um pouco mais à frente, já em terrenos da Achada e contornando a cada vez mais larga Pedreira, neste local.

Na aldeia das Pedreiras, seguimos pelo "trilho" dos Cruzados, na Coutada Velha, pelo casal do Meio em plenas Terras do Risco, e após a habitual diversão nos empedrados trilhos que compõem esta região, descemos pela Morreta na direcção do casal do Desembargador.
Depois, e já nos Casais da Serra o habitual deslizar pelo asfalto até à aldeia de Irmãos, a seguir viramos pelo trilho do Contador, cheios de pica, pois o dia tinha sido muito bom e iríamos acabar o passeio de hoje em beleza. Para finalizar e com pena de o fazer, ainda fomos pela Quinta das Rosas, visitar um trilho já nosso conhecido e outro a estrear, na aldeia de Vila Nogueira de Azeitão, acabando no local do costume, após estes desvairos finais, que definitivamente comprovaram, que estávamos endiabrados e completamente alucinados, com a nossa manhã quase perfeita.

O relvado estava a secar, aproveitando o magnifico dia soalheiro




Maré muito... Muitíssimo baixa

O símbolo do Tridente ofensivo de hoje


O Tridente da magnifica manhã

Sem comentários:

Enviar um comentário