domingo, 19 de janeiro de 2014

MARMITA CHEIA


Começamos por nos dirigir para planalto do Alambre onde constatámos novamente que este se encontra repleto de avenidas, perdendo neste caso os amantes dos "singletracks" muito técnicos e maravilhosos que existiam no local. Até o que vinha desde o alto do Alambre na direcção do estradão do Parque de Campismo-Casais da Serra, acabou. Tornado-se numa larga e monótona avenida, onde só falta mesmo o asfalto... É melhor estar calado... Não vá o mafarrico tece-las!

No entanto hoje como choveu bastante durante a semana e continuava a chover, resolvemos ir até às terras do Risco para podermos pela primeira vez observar a Marmita do Gigante, cheia de água.
Os exploradores do dia foram o João, o Hipólito o Machado e o Fernando, que após a travessia de um enorme mar de água no planalto do Risco, desviaram o curso normal dos passeios naquele local para as imediações da dita Marmita.

A Marmita do Gigante é uma formação de origem fluvio-glaciar, que pode ter a forma de depressão em depósitos glaciares, mais ou menos circulares, e às vezes cheios de água ou de cavidade em leitos de rios pela acção das correntes fluviais.

De constatar que no local foi aberto um trilho bem mais largo, do que a última vez que por ali andámos, por entre a vegetação circundante, e que normalmente nos impedia de levar as montadas até perto da dita formação milenar. Desta vez foi bem diferente de todas as outras e chegámos até bem perto com as bicicletas, deixando-as a cerca de 20 metros do nosso objectivo.

Quando lá chegámos o visual era alucinante, como nunca nenhum dos presentes tinha vislumbrado anteriormente, pois a Marmita estava cheia e o riacho que a sustenta encontrava-se em plena actividade, pois a quantidade de água que vertia era imensa, o mesmo acontecendo do recipiente do grande homem, para o vale em baixo, formando uma cascata digna de ser observada e captada para a posteridade pela minha objectiva.

Apesar de ser este o ponto alto do dia ficou ainda a registar a subida das Pedreiras Sul, e a longa e excelente descida desde o alto da pedreira até ao interior da pedreira da Achada. Não sem antes, o regresso, a um local que antigamente visitávamos com alguma frequência, a varanda das Pedreiras e onde captámos uns belos momentos.

Depois seguimos pela radical e empedrada descida que nos conduz desde o Facho de Santana até ao Moinho da Fonte de Carvalho, em Sesimbra.
Após todos estes maravilhosos momentos do dia de hoje, regressamos a Vila Nogueira de Azeitão, terminando o passeio após 39 km, com 836 metros em acumulado positivo.































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