domingo, 23 de fevereiro de 2014

PEDREIRAS E O RISCO


Hoje fomos pedalar até às Pedreiras do Risco, evitando a lama de outros locais.
O grupo do dia foi composto por 5 elementos, o João, o Hipólito, o Machado, o Fernando e o Renato.
Inicialmente pedalamos até aos Casais da Serra indo pelo Parque de Campismo, depois subimos em asfalto até às proximidades de "El Carmen" e aí entramos no modo "Off Road" descendo e dirigindo-nos para as antigas pedreiras a nascente da falésia do Risco. E já que andávamos por aquelas paragens em contramão", resolvemos abordar a falésia da cruz no mesmo sentido.
Regressamos às terras do Risco e mais uma vez em pouco tempo realizamos a longa subida das Pedreiras Sul, de seguida a visita do costume e onde não poderíamos deixar ir para poder-mos contemplar a maravilhosa vista desde a varanda a poente da falésia do Risco.

A seguir veio o que posso considerar o momento alto do dia, com a descida radical, desde o alto das Pedreiras até à Achada, aproveitando o excelente estado deste trilho que já começa a ser um dos destinos de eleição do grupo.
Depois dirigi-mo-nos para o Facho de Santana onde realizamos uma pequena sessão fotográfica, junto aos moinhos.

No regresso e já no trilho que liga a aldeia das Pedreiras à estrada de Calhariz, aconteceu o momento mau do dia, com uma aparatosa queda do João, com consequências dolorosas para este, de modo a obriga-lo a regressar ao domicílio de boleia... Já que habitualmente este elemento do grupo, desloca-se para, e de Azeitão, a pedalar desde, e até casa no Barreiro.

Apesar deste infortúnio ainda realizamos 36 km com 778 metros de acumulado em subidas.
Para a semana haverá mais.










quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

PORTUGAL SEGUNDO OS CICLOBEATOS


Como podem observar na gravura acima retratada, e em que o traço a vermelho, identifica os caminhos por onde os CicloBeatos, têm trilhado o objectivo de realizar a volta ao pais, o mais perto das fronteiras terrestres e fora do asfalto, possível. Trilho esse que têm sido feito uma vez por ano, pela ocasião do aniversário do grupo em Junho, e desde o ano de 2009 até a 2013.



Em 2009 o passeio denominou-se AA, o célebre Azeitão-Algarve. 

Teve inicio no dia 19 de Junho, saindo de Vila Fresca de Azeitão com destino a São Torpes (Sines), realizando 100 km com 689 metros de acumulado positivo.

No segundo dia, 20 de Junho, fomos desde este local alentejano, até ao Parque de Campismo Serrão, em Aljezur (Algarve) realizando cerca de 88 km com 769 metros de acumulado em subidas.

Para completar a aventura do primeiro ano, saímos do Parque Serrão, em Aljezur, a 21 de Junho, dia do aniversário do grupo e fomos até Sagres, pedalando durante 58 km, com acumulado de subidas de 714 metros.

No total pedalamos nestes três dias cerca de 247 km e tivemos acumulado positivo de 2172 metros.



No ano de 2010, resolvemos deslocar-nos para o interior das províncias alentejana e algarvia, acompanhando o rio Guadiana desde Elvas até à sua foz em Vila Real de Santo António, daí o nome Projecto Guadiana.

O inicio em Elvas foi no dia 11 de Junho, e pedalamos até Mourão, onde fizemos cerca de 104 km com 1295 metros de acumulado.

No dia 12 de Junho saímos de Mourão e dirigi mo-nos para as Minas de São Domingos, foram percorridos cerca de 135 km, com cerca de 1500 em acumulado positivo.

No último dia, 13 de Junho, partimos das Minas de São Domingos e pedalamos durante 80 km até Vila Real de Santo António, e subimos um total de 1016 metros.

No conjunto dos três dias realizamos cerca de 319 km, com a altimetria de 3811 metros.



Em 2011 realizamos até agora o que podemos considerar o nosso maior desafio a pedalar. Pois resolvemos aventurar-nos no carrossel das serras algarvias, mais propriamente falando, as do Caldeirão e de Monchique. A nossa epopeia começou em Alcoutim onde já tínhamos passado no ano anterior e terminou junto ao Cabo São Vicente.
Atravessamos o Algarve de "Lés-a-Lés" dividindo o passeio pela primeira vez por 4 dias, percorrendo assim os 14 sectores que compõem a dura, Via Algarviana.

O primeiro dia foi a 9 de Junho.
1º Sector Alcoutim a Balurcos, 25 km com 537 metros de acumulado.
2º Sector Balurcos a Furnazinhas, 16 km com 280 metros de acumulado.
3º Sector Furnazinhas a Vaqueiros, 21 km com 370 metros de acumulado.
4º Sector Vaqueiros a Cachopo, 15 km com 460 metros de acumulado.
Os totais do primeiro dia foram os seguintes: 77 km com 1647 metros de acumulado em subidas.

No segundo dia, 10 de Junho.
5º Sector Cachopo a Barranco do Velho, 30 km com 982 metros de acumulado.
6º Sector Barranco do Velho a Salir, 14 km com 184 metros de acumulado.
7º Sector Salir a Alte, 18 km com 354 metros de acumulado.
8º Sector Alte a São Bartolomeu de Messines, 19 km com 285 metros de acumulado.
Os totais do segundo dia foram os seguintes: 81 km com 1805 metros de acumulado em subidas.

Ao terceiro dia, 11 de Junho.
9º Sector São Bartolomeu de Messines a Silves, 28 km com 541 metros de acumulado.
10º Sector Silves a Monchique, 30 km com 1148 metros de acumulado.
11º Sector Monchique a Marmelete, 17 km com 577 metros de acumulado.
Os totais do terceiro dia foram os seguintes: 75 km com 2266 metros de acumulado em subidas.

Quarto e último dia, 12 de Junho.
12º Sector Marmelete a Bensafrim, 29 km com 196 metros de acumulado.
13º Sector Bensafrim a Vila do Bispo, 30 km com 460 metros de acumulado.
14º Sector Vila do Bispo - Cabo São Vicente, 19 km com 117 metros de acumulado.
Os totais do quarto dia foram os seguintes: 78 km com 773 metros de acumulado em subidas.

No total dos 4 dias deste desafio Algarvio, pedalamos durante 311 km, com a soma da escalada a situar-se pelos 6491 metros de acumulado positivo.



Em Junho de 2012, resolve-mos começar a nossa aventura em Penha Garcia e terminar onde começamos a de 2010, em Elvas. Desde os planaltos beirões até às planícies alentejanas. Planícies essas com a serra de São Mamede pelo meio. Este passeio foi encarado como um "raide" junto à raia, logo o nome apropriado foi, Raid Beira Baixa/Alto Alentejo. BB/AA para os CicloBeatos.

No dia 14 de Junho, saímos de Penha Garcia rumo a Alcains, pedalando durante 75 km , com o acumulado de subidas de 1152 metros.

2º dia, 15 de Junho, Alcains para Vila Velha de Rodão, 65 km com a altimetria de 839 metros.

O terceiro dia, 16 de Junho, partida de Vila Velha de Rodão até Portagem (Marvão), fizemos 69 km e o acumulado positivo foi de 1468 metros.

No último dia, 17 de Junho, arrancámos de Portagem (Marvão) para Elvas, realizando 92 km tendo o acumulado sido de 1348 metros.

Durante estes 4 maravilhosos dias, pedalamos durante 301 km, com a altimetria positiva de 4807 metros.



No ano passado, 2013, fomos fazer uma paródia, às voltas saloias que ocorrem no litoral Oeste do nosso pais, junto às praias.
Como tal, resolvemos sair de Aveiro na Praia da Barra e deslocar-nos para Sul até ao local de onde saímos para o primeiro ano da nossa saga. Vila Fresca de Azeitão.
Nada mais apropriado para esta aventura junto à costa portuguesa, com direito a bigodes na indumentária pessoal dos participantes, do que denominá-la por a Volta dos Zéis.
E lá fomos nós com grandes "bigodaços", desde Aveiro a Azeitão, o AAx2.

No primeiro dia, 7 de Junho, saímos da Praia da Barra (Aveiro) e fomos até São Pedro de Moel, em 141 km com 839 metros de subidas.

2º dia, 8 de Junho, fomos desde São Pedro de Moel para Peniche, percorremos 88 km, com o acumulado positivo de 1134 metros.

Ao terceiro dia, 9 de Junho, pedalamos desde Peniche e deslocá mo-nos até à Praia das Maças, seguimos depois para Colares lugar da estadia como bónus, neste dia realizamos 99 km, a soma das subidas foi de 1401 metros.

Dia 10 de Junho e último dia da Volta dos Zéis, com saída simbólica de Colares, e partida real da Praia da Maças, com chegada a Vila Fresca de Azeitão, após 117 km com o acumulado de 1248 metros.

O total dos 4 dias com os Zéis foi de 445 km, e o acumulado positivo de 4622 metros.



Até ao momento no objectivo a que nos propusemos, contamos com a bonita soma de 1623 km a volta do nosso pais, e já o acumulado é de 21903 metros.

Contamos realizar este ano de 2014 uma aventura extremamente exigente, em que iremos com certeza necessitar de todo o nosso empenho, dedicação, esforço, companheirismo e espírito de grupo. Pois só assim conseguiremos, levar de vencida, este desafio na cúpula de Portugal. Os Montes Herminios.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

MONTES HERMINIOS 2014


O 6º Passeio anual de aniversário dos CicloBeatos este ano denomina-se, "CicloBeatos nos Montes Herminios 2014" e será realizado nos dias 7,8,9 e 10 de Junho.

Com passagens por várias localidades entre as quais algumas das aldeias históricas do nosso país, das quais destaco e passo a apresentar pela ordem em que as visitaremos.

Almeida
Almeida é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, região da Beira Interior e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 1 314 habitantes.

É sede de um município com 517,99 km² de área e 7 242 habitantes (2011), subdividido em 16 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Figueira de Castelo Rodrigo, a leste pela Espanha, a sul pelo Sabugal e a oeste pela Guarda e por Pinhel. O actual município resulta da junção, no século XIX, de três municípios seculares: Almeida, Castelo Bom e Castelo Mendo, cujas antigas sedes são três vilas medievais fortificadas, que são hoje pólos de interesse turístico.

A vila de Almeida é conhecida pela sua fortaleza, que, com a sua forma de estrela de doze pontas, constitui um dos mais espectaculares exemplares europeus dos sistemas defensivos abaluartados do século XVII. A Praça-Forte de Almeida é candidata à categoria de Património Mundial da UNESCO.


Vilar Formoso
Vilar Formoso é uma vila raiana portuguesa, do concelho de Almeida, sede de freguesia com 15,14 km² de área e 2 219 habitantes (2011). Densidade: 146,6 hab/km².

Em 1758, dizia o pároco de então que Vilar Formoso já fora “terra grande” a avaliar por algumas ruínas. Hoje, por tudo o que se vê de pé, nota-se que Vilar Formoso é “terra grande”, sendo a maior vila do concelho com uma população quase duplicando a da própria sede.

Vilar Formoso é um aglomerado populacional constituído por dois núcleos separados pela ribeira de Tourões. O núcleo situado mais a sul é o mais recente e desenvolveu-se a partir do século XIX com a construção em 1892 do caminho de ferro que vai da Figueira da Foz até à fronteira Portugal-Espanha.

O fim das fronteiras (fim das alfândegas) e a introdução do euro (extinção das empresas que trocavam as moedas, em Portugal e Espanha, quando a moeda passou a ser a mesma) lançaram esta localidade em decadência, tendo perdido toda a vitalidade de outrora.


Alfaiates
Alfaiates é uma freguesia portuguesa do concelho do Sabugal, com 27,97 km² de área e 331 habitantes (2011), a cerca de 18 km da sede do concelho Sabugal e a 30 km de Vilar Formoso. Densidade: 11,8 h/km².

Estes habitantes são chamados de "tortulhos". Foi vila e sede de concelho entre 1297 e 1836. Foi um dos territórios que passou para a soberania portuguesa pelo Tratado de Alcanizes em 1297.

Era constituído pelas freguesias de Aldeia da Ponte, Alfaiates, Forcalhos e Rebolosa. Tinha, em 1801, 1 945 habitantes. Aquando da extinção as suas freguesias foram integradas nos concelhos do Sabugal e de Vilar Maior, este último também já suprimido.


Sabugal
O Sabugal é uma cidade portuguesa, pertencente ao Distrito da Guarda, região Centro e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 1 900 habitantes. Fica em Terras de Riba-Côa, assim como Pinhel, Almeida, Mêda e Figueira de Castelo Rodrigo. É sede de um município com 826,70 km² de área e 12 544 habitantes (2011), subdividido em 40 freguesias.

O município é limitado a norte pelo município de Almeida, a leste pela Espanha, a sul por Penamacor, a sudoeste pelo Fundão, a oeste por Belmonte e a noroeste pela Guarda.

Foi elevada a cidade em 9 de Dezembro de 2004.


Sortelha
Sortelha é uma freguesia portuguesa do concelho do Sabugal, com 25,27 km² de área e 444 habitantes (2011). Densidade: 17,6 hab/km².

Foi vila e sede de concelho entre 1288 e 1855. Era constituída pelas freguesias de Águas Belas, Urgueira, Bendada,Casteleiro, Malcata, Moita, Pena Lobo, Santo Estêvão, Sortelha e Valverdinho. Tinha, em 1801, 4 096 habitantes em 237 km². Após as reformas administrativas do início do liberalismo foram-lhe anexadas as freguesias de Lomba e Pousafoles do Bispo. Tinha, em 1849, 6 022 habitantes em 261 km².

É hoje uma das aldeias históricas de Portugal.


Belmonte
Belmonte é uma vila portuguesa no Distrito de Castelo Branco, região Centro e sub-região da Cova da Beira, com cerca de 3 100 habitantes.

É sede de um município com 118,76 km² de área e 6 859 habitantes (2011), subdividido em 4 freguesias. O município é limitado a norte pelo município da Guarda, a leste pelo Sabugal, a sueste pelo Fundão e a oeste pela Covilhã.

A história da vila remonta ao século XII, quando o concelho municipal recebeu foral de D. Sancho I em 1199.

Belmonte e a vizinha Covilhã, apesar de situados no interior de Portugal estão conotados como poucas regiões portuguesas com os Descobrimentos marítimos Portugueses. Entre as curiosidades que permeiam a história da vila está o facto de que o descobridor do Brasil no século XV, o navegador Pedro Álvares Cabral, ter nascido em Belmonte.

A comunidade de Belmonte abriga um importante facto da história judaica sefardita, relacionado com a resistência dos judeus à intolerância religiosa na Península Ibérica.


Verdelhos
Verdelhos conhecido por (Nova Iorque) é uma freguesia portuguesa do concelho da Covilhã, com 36,49 km² de área e 664 habitantes (2011). Densidade: 18,2 hab/km².

Pertenceu ao concelho de Valhelhas até à sua extinção em 24 de Outubro de 1855, passando a partir daí a fazer parte do município da Covilhã.

Era uma aldeia com casas construídas em xisto, encontrando-se hoje bastante descaracterizada por novas construções.

Esta localidade é conhecida na região por Nova Iorque, e provavelmente por causa desta alcunha outras localidades na zona têm alcunhas de outras cidades americanas. Tendo esta designação sido usada inicialmente em tom de brincadeira pelos naturais desta freguesia desde os anos 60, e pela sua normal divulgação, existe hoje um elevado número de pessoas, que vulgarmente associam o nome de Nova Iorque à freguesia de Verdelhos.


Torre (Serra da Estrela)
A Torre é o ponto de maior altitude da Serra da Estrela e também de Portugal Continental, e o segundo mais elevado de Portugal (apenas a Montanha do Pico, nos Açores, tem maior altitude - 2351 m). Este ponto não é um cume característico de montanha, mas sim o ponto mais alto de uma serra. A Torre tem a característica incomum de ser um topo acessível por uma estrada pavimentada, no fim da qual há uma rotunda com um monumento simbólico da Torre existindo também um marco geodésico. Diz-se, embora tal não seja confirmado, que o rei D. João VI teria no início do século XIX mandado erigir aqui um monumento em pedra, de modo a completar a altitude até chegar aos 2000 metros.

O ponto situa-se no limite das freguesias de Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia), sendo, por isso, pertença de três municípios: Covilhã, Manteigas e Seia. A Torre também dá o nome à localidade onde está situada, a parte mais elevada da serra.

A real altitude desta área é de 1993 m, conforme acertos introduzidos por medições realizadas pelo Instituto Geográfico do Exército. Precisamente no ponto mais elevado foi construída a Torre, um marco geodésico que assinala o ponto mais elevado da Serra da Estrela. Há um grande miradouro do qual se observa uma vista desobstruída sobre a paisagem de vales encaixados numa zona de contacto entre xisto e granito, recortados por diversos cursos de água. As temperaturas mais baixas de Portugal são registadas no cume da Serra da Estrela, chegando mesmo a atingir -20°C no inverno.


Vide
Vide é uma freguesia portuguesa do concelho de Seia, com 51,25 km² de área e 583 habitantes (2011), com uma densidade populacional de 11,4 hab/km².

Está situada na zona centro do país, no Distrito da Guarda, no Parque Natural da Serra da Estrela, a uma distância de 25 km da Torre.

A aldeia da Vide tem vários acessos sendo os principais a EN 230, que a liga a Oliveira do Hospital, e a EN 238, uma saída da EN 231, que a liga a Seia.

Devido ao isolamento a que foram votadas, algumas das suas povoações anexas têm vias de comunicação deficientes, o que dificulta o acesso às mesmas, favorecendo o seu isolamento particularmente com condições atmosféricas desfavoráveis, no Inverno.

É a maior freguesia do concelho, em área, e a que mais povoações anexas tem: Abitureira, Baiol, Balocas, Baloquinhas, Barreira, Barriosa, Barroco da Malhada, Borracheiras, Carvalhinho, Casal do Rei, Casas Figueiras, Cide, Chão Cimeiro, Costeiras, Coucedeira, Fontes do Cide, Foz da Rigueira, Foz do Vale, Frádigas, Gondufo, Lamigueiras, Malhada das Cilhas, Monteiros, Muro, Obra, Outeiro, Ribeira, Rodeado, Sarnadinha, Silvadal, Vale do Cide, e posteriormente a aldeia de Cabeça, devido à reorganização administrativa operada pelo governo em 2013.


Piódão
Piódão é uma freguesia portuguesa do concelho de Arganil, com 36,57 km² de área e 178 habitantes (2011). Densidade: 4,9 hab/km². A freguesia inclui as seguintes aldeias e quintas: Piódão, Malhada Chã, Chãs d'Égua, Tojo, Fórnea, Foz d`Égua, Barreiros, Covita, Torno, Casal Cimeiro e Casal Fundeiro.

A aldeia de Piódão, situa-se numa encosta da Serra do Açor. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto, tecto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintadas de azul. O aspecto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas, fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”. Os habitantes dedicam-se, sobretudo, à agricultura (milho, batata, feijão, vinha), à criação de gado (ovelhas e cabras) e em alguns casos à apicultura.

A flora é em grande parte constituída por castanheiros, oliveiras, pinheiros, urzes e giestas. A fauna compõe-se, sobretudo, de coelhos, lebres, javalis, raposas, doninhas, fuinhas, águias, açores, corvos, gaios, perdizes e pequenos roedores.

Actualmente, a desertificação das zonas do interior afecta praticamente todas as povoações desta freguesia. As populações mais jovens emigraram para o estrangeiro ou para as zonas litorais à procura de melhores condições de vida, regressam às suas origens, sobretudo, durante as épocas festivas para reviver o passado e se reencontrarem com os seus congéneres.


Meãs
Meãs pertence à freguesia de Unhais-o-Velho, concelho de Pampilhosa da Serra, e está situada no extremo nordeste, precisamente no sopé da encosta sul da Serra do Picoto (cordilheira Estrela - Lousã), com a altitude de 1408 metros. É atravessada pelo Rio Unhais, com a Albufeira de Santa Luzia a dois passos, e os seus limites confinam a Leste com S. Jorge da Beira, concelho da Covilhã, a Norte com Covanca e Ceiroco, a Poente com Malhada do Rei, e a Sul com Aradas e Unhais. Dista da sede do Concelho 25 quilómetros.

Em tamanho e número de habitantes, ocupa o quarto lugar no Concelho, depois da Vila, Dornelas do Zêzere e Amoreiras. É constituída por mais de 140 habitações, entre as quais muitas novas moradias. Em Meãs muitas das casas são reconstruídas mas ainda é possível encontrar algumas de aspecto rústico. Duas das casa recuperadas constituem belos e típicos exemplares de paredes de xisto e telhados de laje. Estão habitadas em permanência 70 residências e 43 são utilizadas em períodos de férias.

Está exposta aos raios do Astro Rei e abrigada das nortadas pelos cabeços da Silva, Vale e Asno, sob a vigilância constante dos Penedos da Peça, de cujo topo se obtém uma magnífica panorâmica.


Alqueidão
A localidade de Alqueidão fica a cerca de dois quilómetros e meio a sudoeste da sede de Freguesia, situando-se numa espécie de península, na margem esquerda do rio Zêzere, formada por um acentuado meandro do rio.

Em frente, na margem direita, tem a povoação de Dornelas do Zêzere, já do concelho da Pampilhosa da Serra, a cuja paróquia pertence eclesiásticamente.
Pelo censo de 1960, tinha 227 habitantes e 58 fogos. Com o êxodo rural, que se tem verificado e agudizado nas últimas décadas, a sua população tem sofrido apreciável decréscimo.

O topónimo "Alqueidão" é frequente em Portugal (...), parece provir do árabe "Al Kadim", que significa "passagem". É, assim, natural que o sítio fosse um lugar de passagem dos mouros, quando estes ocuparam, há muitos séculos, esta região. Aliás, ficou na memória do povo a tradição da presença dos árabes nesta zona, concretizada, através de histórias e lendas contadas de geração em geração. (...)


Castelo Novo
Castelo Novo é uma freguesia portuguesa do concelho do Fundão, com 40,51 km² de área e 406 habitantes (2011). Densidade: 10 hab/km².

O Castelo de Castelo Novo erguido sobre um afloramento rochoso na vertente leste da chamada serra da Gardunha, constituía-se no pólo militar em torno do qual se desenvolveu a povoação de Castelo Novo, sucessora da de Castelo Velho, no topo da serra. Castelo Novo, actualmente, integra o Programa Aldeias Históricas.

O concelho de Castelo Novo era constituído pelas freguesias de Lardosa, Castelo Novo, Orca, Póvoa de Atalaia, Soalheira e Zebras. Tinha, em 1801, 2 994 habitantes. Em 1835, o concelho foi extinto e anexado ao de Alpedrinha, passando com este e seu termo, a fazer parte integrante do concelho do Fundão, a partir de 24 de Outubro de 1855. Dos seus tempos de concelho, conserva-se o seu símbolo principal: o pelourinho.


Aldeia de Santa Margarida
Aldeia de Santa Margarida é uma freguesia e aldeia portuguesa localizada no concelho de Idanha-a-Nova, pertencente ao distrito de Castelo Branco.

A freguesia tem uma área geográfica de cerca de 13,60 km² e, de acordo com os dados referentes aos últimos Censos, realizados pelo Instituto Nacional de Estatística em 2011, a freguesia era habitada, naquele mesmo ano, por 292 pessoas, registando, deste modo, uma densidade populacional de 21,5 habitantes por quilómetro quadrado.


Idanha a Velha
Idanha-a-Velha é uma aldeia do concelho de Idanha-a-Nova, faz parte, juntamente com Monsanto, da União de Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha. Tem 20,98 km² de área e 63 habitantes (2011). Densidade: 3 hab/km². É uma das Aldeias Históricas de Portugal.

Toponomicamente, Idanha-a-Velha poderá derivar da denominação romana Civitas Igaedinorum, terminologia que viria dar Igeditania. O nome Egitania só surge em documento do século VI e deriva da forma visigórica Egitania e da forma árabe Idania.


Monsanto
Monsanto (ou Monsanto da Beira) é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 131,76 km² de área e 829 habitantes (2011). Densidade: 6,3 hab/km².

Foi sede de concelho entre 1174 e o início do século XIX. Era constituído pelas freguesias da sede, Aldeia de João Pires, Aldeia do Salvador e Toulões. Tinha, em 1801, 2 139 habitantes.

Nas últimas décadas, Monsanto tornou-se popularmente conhecida como "a aldeia mais portuguesa de Portugal", exibindo o Galo de Prata, troféu da autoria de Abel Pereira da Silva, cuja réplica permanece até hoje no cimo da Torre do Relógio ou de Lucano.


Penha Garcia
Penha Garcia é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova, com 128,57 km² de área e 748 habitantes (2011). Altitude média: 480m.

As suas origens perdem-se no tempo. Foi sede de município desde o século XIII e couto de homiziados a pedido do Infante D. Henrique até finais do século XVIII. D. Afonso III concedeu-lhe carta de Foral em 1256 e D. Manuel em 1510. D. Dinis doou a vila com o seu castelo aos Cavaleiros do Templo e com a sua extinção passou para a Ordem de Cristo.

No alto onde se situa o Castelo, de onde se pode apreciar uma paisagem inesquecível, com vista privilegiada sobre o profundo recorte do vale do Ponsul, onde estão os moinhos de rodízios outrora o maior conjunto de todo o concelho.

Descendo em direcção ao rio, percorre-se a Rota dos Fósseis. Ao longo do percurso encontram-se inúmeros vestígios do que foi a vida neste lugar há 600 milhões de anos, uma das principais razões da sua classificação e inclusão no Geopark Naturtejo da Meseta Meridional, criado sob os auspícios da UNESCO.


Após a apresentação dos locais em que passará a nossa expedição, falta apresentar os protagonistas desta aventura.
Não!... Ainda não será desta vez, que será feita a apresentação do nosso séquito. Os nomes dos CicloBeatos presentes nesta edição de 2014, apenas serão revelados no final do mês de Março.
Até lá continuem a acompanhar as nossas aventuras, porque nós vamos continuar a dar-vos motivos para aguardarem com ansiedade.
Boas pedaladas e até breve!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

ANTENAS OFF ROAD


Começou esta semana a preparação mais intensa para o passeio anual de aniversário, por esse motivo estava agendado para hoje um passeio com subidas um pouco mais extensas do que o habitual, não tão longas como as que certamente iremos encontrar nos Montes Herminios, é claro, mas a colocar-nos mais próximos da realidade do que é pedalar no sentido ascendente durante muito tempo.

Para pedalar hoje, apareceram os crónicos Hipólito, Fernando, Mário, Flávio e Renato, que arrancaram cheios de vontade para um dia que prometia ser de grande diversão, até porque o astro rei, saiu à rua para terminar os bastantes dias em que esteve enclausurado.

Logo de inicio a subir fomos até ao Cuco, depois já no Vale de Alcube, voltámos a subir desde a ponte da ribeira, até ao alto, perto da antiga Quinta do Carrascal, de seguida e já em Terras do cabeço do Zimbral, cruzamo-nos novamente com um largo grupo de motociclistas, que escolheram este dia soalheiro para saírem à rua e para porém a nu, toda a sua falta de respeito para com os outros que também gostam de desfrutar dos prazeres da natureza e que por vezes julgam que nestes locais inóspitos, reina o sossego. Puro engano! Pois perante estes senhores com "armas", mais ninguém, que se aventure em tais locais está em segurança. Pois a arrogância, egoísmo e claro ignorância destes senhores pode colocar uma bela manhã de prazer, num aziago dia de amarguras para ambos.

Avancemos!... E já no Grelhal, subimos pela Tartaruga até aos moinhos de São Filipe.
Passagem pela Comenda com o habitual momento de pausa e abastecimento e regresso às subidas, pelo enlameado Forte de Milregos.
A partir daqui estava prevista a surpresa de hoje, a subida das Antenas da Arrábida em OFF-ROAD.

Não podendo adiantar grandes pormenores, posso dizer-vos que foi dos melhores momentos em que passei desde que pratico "Moutain Bike", fundamentalmente, porque é um dos lugares mais belos da região, porque têm subidas espectaculares para os amantes da nossa modalidade, e porque é um lugar em que nos proporcionaram um prazer, que certamente poucos terão, e que até nós possivelmente não voltaremos a ter. Devido ao factor "particular". Obrigado!

Após uma saída pela porta dos fundos, tal como nós pretendíamos. Foi só asfalto até ao local de partida em Vila Nogueira de Azeitão, isto após 46 km, com 1099 metros de acumulado positivo.