domingo, 9 de março de 2014

GALÃO QUENTINHO... EM PALMELA


Já há várias semanas que não íamos para os lados da vila "altaneira" de Palmela, calhou esta semana.
E nada melhor para compor a descrição da nossa ida a Palmela do que uma frase célebre proferida várias vezes, por um individuo que deixou marca, na região, com as suas expressões características, e dignas de registo. Uma das mais célebres foi proferida numa superfície comercial adida à actividade de restauração e que foi a seguinte: - Ó Zé! Aquece aí um galão bem quentinho... Que eu vou ali a Palmela e já volto para o beber.

Ora tal como o dito individuo, os CicloBeatos, na saída de Azeitão mandaram um "fax" para um café em Palmela, com o pedido do galão bem quentinho. Galão esse que foi aquecido várias vezes, pois ora avistava-mos Palmela ora deixava-mos de avistar. Senão reparem.

Pelas 8.30 saímos de Vila Nogueira de Azeitão. É verdade estamos a sair um pouco mais tarde.
Vamos tentar ser mais pontuais.
Hoje éramos nove elementos, num grupo composto pelo João, o Hipólito, o Brás, o Machado, o Fernando, o Mário, o Flávio, o Renato e o David (filho do Brás).
Começamos por nos dirigir para o Cuco, passando pela Califórnia, com direito ao habitual furo do Hipólito naquela zona (para quando o tubeless?). Depois seguimos pelo sobe e desce da Serra de São Francisco, descemos pelo Zigue Zague, e entramos na Toca do Coelho, após o encontro com os nossos amigos Rijos (http://bdr-btt.blogspot.pt/), descemos o Caí-de-Costas e seguimos pelo sempre radical Fio Dental.

Fomos pelo trilho da Corva, e regressamos novamente à estrada do Vale de Barris, onde pedalamos por breves instantes até ao trilho da Toca da Lagartixa, que se encontrava um pouco húmido, como habitual, pois fica junto à ribeira de Corva. Na saída da Toca começamos logo a trepar pela curta e inclinada Lagartixa que nos levou de regresso à M1054, dita estrada do Vale de Barris, e por conseguinte e finalmente, por esta atingimos Palmela. Onde o Galão esperou tanto tempo por nós, que desesperou e foi-se embora.

A partir daqui, subimos mais uma vez em contra mão pela rua da GNR, e entramos no jardim do castelo, onde na esplanada, tiramos o bastante encenado "selfie" de grupo.

Em Palmela fomos pelo Trilho dos Moinhos e contornamos o Castelo, entrando na estrada Romana no Bate Folha. Depois e já na Baixa de Palmela regressamos a uma subida que à muito não visitávamos, a Jibóia.
A seguir à chegada ao antigo retransmissor, fomos pelo Casal do Vento Grande e voltamos a subir na Arca d'Água, um pequeno desvio para o PéBT da praxe no Cabeço Gordo, onde constatamos novamente que a maldade do ser humano é imensurável, pois destruíram (atenção que aquilo não é lavrar), um caminho só para ninguém passar por ali, de qualquer modo não desistimos e encontramos o trilho antigo.

Após o contorno da Serra de São Luís pelo habitualmente enlameado sopé a norte desta elevação, atalhamos na direcção do Rego de Água, em modo 4x4. Entramos então em terrenos das serras de Alcube onde aproveitamos o que normalmente fazemos em sentido ascendente, para realizar uma descida alucinante até ao Casal do Rosmaninho, desviamos para o Casal do Fajardo e atingimos a Ponte de Alcube, junto à entrada da quinta com o mesmo nome. Restava-nos para o final a subida das Necessidades Velhas e regresso ao ponto de partida pela N10.

O grupo de hoje realizou, 35 km com 855 metros de acumulado em subidas.
Numa volta a puxar para o mais "durinho" e perto do que costuma-mos realizar nas preparações para o evento anual. Pedimos desculpa pela excessiva dureza do percurso de hoje, ainda mais, tendo dois convidados, no entanto tenho a certeza que a ida a locais de rara beleza amenizou quaisquer quebra física dos presentes.
Até para a semana, pois para a semana haverá mais...






















Sem comentários:

Enviar um comentário