domingo, 13 de abril de 2014

SERRA DA CARREGUEIRA


Numa deslocação já planeada à algum tempo, hoje deslocá-mo-nos até Belas, no concelho de Sintra.
A partida foi realizada num local em que normalmente só se realizam chegadas, o cemitério local ao qual após 29 km também regressamos, com 754 metros de altimetria e nada preparados para, por estas paragens continuar-mos. Pois estava-mos "vivinhos da silva", apesar de um elemento ter perdido parte integrante do esqueleto.
Nesta deslocação estiveram presentes o João, o Hipólito, o Machado, o Fernando, o Mário, o Flávio e o Renato. Numa manhã que começou com o ajuntamento do grupo na rotunda do Centro-Sul em Almada, pelas 7.30.

Da beleza da região no geral não podemos relatar muitas "coisas", já que o que vislumbra-mos até cerca de mais de metade da volta, foi apenas um escasso horizonte de 30 a 50 metros, pois o nevoeiro como podem ver nas fotos em baixo, nunca nos abandonou desde o inicio, só levantando no último terço da volta, ou como por milagre desde que avistámos a nossa senhora do Cabo.

Como factos relevantes desta deslocação, podem-se destacar os inúmeros "singletracks" existentes naquela zona com destaque para um circuito de "downhill" perto do Estabelecimento Prisional da Carregueira. Esta zona também se revelou uma zona fértil em terrenos enlameados, as nossas montadas que o digam no final da manhã. A beleza mais evidente por nós detectada destes trilhos foi junto ao Aqueduto das Águas Livres, no Vale de Belas. No entanto temos a certeza que as vistas sobre a Serra da Carregueira também serão um tónico importante nesta zona próxima das grandes metrópoles, no entanto tivemos azar com o estado do tempo e tivemos sempre os horizontes bastante limitados.

Por falar em limitações, logo pela saída o Renato constatou que não se tinha feito acompanhar pelo capacete e pelas luvas, o que o levou a ter de aguentar algumas brincadeiras do colegas e um determinado aviso por parte de uns praticantes de "jogging" que se cruzaram connosco. Outro dos desafortunados foi o Mário que...

Nota do Editor: - Removi a continuação deste parágrafo anterior, pois o Mário, estando no seu direito com o qual eu concordo plenamente, não gostou da forma como relatei um facto. Peço desculpa ao meu Amigo Mário, e a quem melindrei com a minha escrita e não voltarei a repetir qualquer tipo comentário escrito, sobre qualquer brincadeira que tenha ocorrido com ele no seio do nosso grupo, pois receio ser mal entendido.

Ao logo de mais de 300 crónicas do blogue dos Ciclobeatos, brinquei com todos e inclusive comigo próprio, por inúmeras vezes, tendo inclusive louvado e enaltecendo os meus amigos por diversas vezes ao longo destes cinco anos de blogue.
Nunca tentei ou sequer pensei, em manchar a integridade emocional de qualquer um dos meus amigos. O que fiz, foi, sempre relatar brincadeiras inocentes de amigos e entre amigos, com sinceridade e ingenuidade.

Errei e mais uma vez peço desculpa ao visado e prometo não voltar a repetir, sabendo que errar é humano e errando muito, tento aprender com os meus erros, e hoje mais uma vez aprendi.

Fernando Oliveira
CicloBeatos

Só perto da Venda-Seca e na serra, tivemos a companhia do Astro-Rei que finalmente se desembaraçou das nuvens que teimosamente o faziam permanecer longe de nós, o que coincidiu com o encontro com a Nª Senhora do Cabo, que tardiamente chegou em nosso auxilio, entretanto e no que me diz respeito, já quase no final do passeio, o GARMIN Oregon, também quis fazer das suas e com o ecrã riscado foi difícil seguir o caminho em certos locais ainda mais com o sol a incidir fortemente e directamente sobre o aparelho. No entanto e apesar de alguns infortúnios, lá conseguimos os nossos intentos e realizamos um passeio agradável, que serviu de preparação à mentalidade de grupo, ao qual todos os indivíduos responderam da melhor maneira perante tanta adversidade.

P.S. - Fica aqui como registo que o motivo principal que me fez deslocar a esta região e ter como objectivo o reconhecimento desta zona, o célebre túnel de Belas. Foi completamente ignorado por nós. Eu só dei conta de que tínhamos passado perto, uns bons 250 metros à frente. Após verificar as fotos, reparei que passamos ao lado desse objectivo, quando fizemos aquela inclinada subida bem pior que o caí-de-costas, no entanto o local de acesso ao túnel encontra-se repleto de silvas e dentro de um ribeiro que se encontrava cheio de água e que atravessamos em PéBT (consta nas fotos)... Do túnel nem sinal, ele está lá. Mas muito tapado pela vegetação com especial destaque para as nossas amigas "Sílvias". Fica para a próxima!



























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